
Eis que a Justiça dá mais um recado claro — e não é dos mais sutis. Desta vez, o alvo foi Alexandre Augusto dos Santos, secretário municipal de Ilhabela, que acaba de ser chutado para fora do cargo por uma decisão que não deixa margem para dúvidas.
O motivo? Uma condenação por ameaça contra a ex-mulher. Sim, você leu direito. O sujeito que ocupava um cargo de confiança no município tinha essa ficha suja no currículo.
Os detalhes que impressionam
A coisa toda vem de 2022, quando ele foi condenado em primeira instância. Mas o cara recorreu — claro, né? Só que a 2ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação no mês passado. Fim de papo.
Agora vem a parte que realmente tira o sono: a sentença é de um ano e oito meses de prisão. Mas calma, não é cadeia na certa — a pena foi convertida em prestação de serviços e pagamento de multa. Ainda assim, o estrago já estava feito.
O pulo do gato jurídico
O que realmente derrubou o secretário foi um princípio básico do direito que muita gente parece esquecer: a idoneidade moral para exercer cargo público. A juíza Gabriela Marcondes Lopes, da Vara Criminal de São Sebastião, foi categórica.
Ela basicamente disse: "Não rola manter no serviço público alguém condenado por esse tipo de crime". A decisão saiu na segunda-feira (7) e deu 15 dias para a Prefeitura se mexer e oficializar o afastamento.
Ah, e tem mais — o Ministério Público tinha entrado com um pedido específico para isso, mostrando que a coisa era séria mesmo.
E agora, José?
Enquanto isso, na Prefeitura de Ilhabela, o silêncio é quase palpável. Ninguém se manifestou oficialmente sobre o caso. Dá pra imaginar o rebu interno, não dá?
O que me faz pensar: quantos outros casos assim andam por aí, escondidos debaixo do tapete do poder público? Essa história serve como um daqueles alertas que a gente não pode ignorar.
No fim das contas, a mensagem que fica é clara como água: violência doméstica e cargo público não combinam. Ponto final. E ainda bem que a Justiça lembra disso de vez em quando.