Um crime brutal chocou a cidade de Patrocínio, em Minas Gerais, onde uma professora foi presa sob a acusação de assassinar o próprio namorado a golpes de tesoura e enterrar o corpo no quintal de sua residência. O caso, que envolve elementos de violência doméstica e tentativa de ocultação de cadáver, foi descoberto após investigações policiais.
Detalhes macabros do crime
Segundo as investigações, a educadora de 42 anos teria cometido o feminicídio durante uma discussão doméstica. A vítima, identificada como Carlos Eduardo, de 45 anos, foi atingida por múltiplos golpes de tesoura, resultando em seu falecimento.
O modus operandi do crime incluiu:
- Uso de tesouras como armas do crime
- Tentativa de ocultação do corpo
- Enterro dos restos mortais no próprio quintal
- Falsa comunicação de desaparecimento
Investigação e descoberta
A Polícia Civil iniciou as investigações após receber denúncias sobre o desaparecimento do homem. Durante as diligências, os investigadores identificaram inconsistências nas declarações da professora, o que levantou suspeitas sobre sua participação no caso.
"As contradições nas falas da suspeita foram cruciais para desvendarmos o crime", afirmou um dos delegados responsáveis pelo caso.
Local do crime e evidências
O quintal onde o corpo foi enterrado se tornou o principal local de coleta de evidências. Peritos criminalísticos realizaram buscas minuciosas que resultaram na localização dos restos mortais e de instrumentos utilizados no crime.
As investigações apontam que a vítima foi assassinada dentro da residência e posteriormente transportada para o local onde foi enterrada.
Repercussão e prisão
A professora foi presa em flagrante e encaminhada para o sistema prisional local. O caso gerou grande comoção na comunidade, especialmente pela profissão exercida pela acusada, contrastando com a brutalidade do crime cometido.
O feminicídio será julgado pela Justiça mineira, podendo a acusada responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.