A quietude de Camaçari, aquela cidade baiana que normalmente vive no seu ritmo tranquilo, foi brutalmente interrompida por uma notícia que deixou todo mundo de cabelo em pé. A gente até tenta entender, mas algumas coisas simplesmente não cabem na cabeça.
Pois é. A Polícia Civil prendeu nesta segunda-feira um homem de 33 anos — olha só a idade — suspeito de ter cometido um crime que, francamente, me dá arrepios só de escrever. Ele é apontado como o autor do assassinato de uma mulher de 32 anos, cujo corpo foi encontrado sem vida no próprio apartamento dela.
Cena que impressiona até os mais experientes
Os policiais chegaram ao local e se depararam com uma situação digna de filme de terror. O apartamento inteiro estava revirado, sinais de luta por todo lado, e a vítima — meu Deus — apresentava múltiplos ferimentos. Dá pra imaginar o desespero daqueles últimos momentos?
O que mais me deixa pensando é que tudo indica ter sido um crime passional. Dois adultos, vida pela frente, e de repente essa tragédia. As testemunhas relataram ter ouvido discussões acaloradas vindo do apartamento horas antes do crime ser descoberto.
A captura que não demorou
A polícia, pra ser justo, agiu rápido que só. Em menos de 24 horas depois do corpo ser encontrado, já tinham identificado e localizado o suspeito. Ele foi detido sem resistência, mas o que me impressiona é a frieza — segundo os investigadores, ele não demonstrava nenhum sinal de arrependimento.
Os peritos trabalharam a noite toda coletando evidências. E olha, não foi difícil encontrar provas contundentes no local do crime. A tecnologia hoje em dia é uma aliada e tanto nessas horas.
Um retrato que preocupa
O que me deixa realmente apreensivo é pensar que casos assim estão se tornando cada vez mais comuns. Uma discussão que escalou para algo irreversível. A gente sempre acha que isso só acontece com os outros, até o dia em que bate na nossa porta.
O delegado responsável pelo caso — que preferiu não se identificar — foi categórico ao afirmar que todas as provas coletadas até o momento apontam para a autoria do homem preso. E mais: que o motivo teria sido ciúmes possessivos, aquele tipo de sentimento que quando vai longe demais, vira uma tragédia anunciada.
A vítima, cujo nome ainda não foi divulgado pela polícia para preservar a família, era conhecida na região como uma pessoa tranquila, trabalhadora. Vizinhos disseram que ela sempre cumprimentava todo mundo com um sorriso no rosto. A vida é mesmo imprevisível, não é?
Enquanto isso, o preso aguarda a audiência de custódia e pode responder por feminicídio — crime que, convenhamos, tem uma pena bem severa no nosso código penal. A família da vítima recebeu apoio psicólogo, mas imagino que nenhum acompanhamento seja capaz de apagar uma dor dessas.
O caso segue sob investigação, mas uma coisa é certa: a cidade de Camaçari nunca mais será a mesma depois dessa segunda-feira fatídica.
