Homem é preso em Montes Claros por vazar fotos íntimas e ameaçar ex-companheira na web
Preso por vazar fotos íntimas e ameaçar ex em Montes Claros

Eis uma daquelas histórias que dão um nó no estômago – e infelizmente, não é ficção. Em Montes Claros, no norte de Minas, a justiça precisou agir rápido para conter um caso de violência digital que misturou vingança, invasão de privacidade e ameaças covardes.

Um homem, cujo nome a gente evita citar para não dar ibope a esse tipo de comportamento, simplesmente decidiu que a vida da ex-companheira seria sua para destruir. Não contente em terminar a relação, partiu para o ataque mais baixo possível: a exposição indevida. E olha, fez isso com uma frieza que assusta.

O que exatamente ele fez? Ah, publicou fotos íntimas dela na internet – um crime inquestionável, diga-se – e ainda por cima a ameaçou, como se o constrangimento já não fosse suficientemente cruel. A delegada Talita Rocha, que comanda a Delegacia Especializada em Própria Vítima, não titubeou. Imediatamente, pediu uma medida protetiva urgente para a mulher. Afinal, estamos falando de integridade física e mental.

Mas o sujeito, parece, subestimou a lei. Mesmo com a ordem de restrição em vigor, continuou suas investidas. Erro grave. A polícia não perdoa esse tipo de afronta. Rapidinho, conseguiu um mandado de busca e apreensão… e não é que acharam a arma do crime? O celular, claro. Tudo estava lá: as provas, as mensagens, a história toda.

E aí, meu amigo, a conta chegou. Preso em flagrante – que delícia de notícia –, ele agora responde por dois crimes sérios: ameaça e o famigerado revenge porn, a divulgação de imagens íntimas sem consentimento. Uma prática nojenta que, felizmente, já é reconhecida como crime no Brasil.

O pano de fundo aqui é sombrio, mas a reação foi um alívio. A vítima, com muita coragem, procurou ajuda. A polícia agiu. O sistema funcionou. E isso é um sinal importantíssimo para quem acha que a internet é terra sem lei. Não é. O digital não é um território livre para crueldade.

Fica o alerta – e também um certo alívio. Casos assim mostram que a rede pode ser um espaço perigoso, mas também que existem mecanismos para combatê-la. A delegada reforçou: a vítima fez a coisa certa ao denunciar. E a população, sabendo disso, pode se sentir um pouco mais segura para fazer o mesmo.