Tentativa de feminicídio em SP: homem é preso após agredir ex-companheira com martelo na Zona Oeste
Preso por tentativa de feminicídio com martelo em SP

Era pra ser um domingo tranquilo na Vila Leopoldina, bairro residencial da Zona Oeste paulistana. Mas o que começou como mais uma manhã de fim de semana rapidamente se transformou num pesadelo. Por volta das 9h30, a rotina do condomínio na Rua Passo da Pátria foi quebrada por gritos desesperados — e pelo som seco de metal contra carne.

Um homem de 46 anos, em um acesso de fúria incontrolável, atacou a ex-companheira de 42 anos com um martelo. Sim, um martelo. A ferramenta comum, dessas que a gente guarda na caixa de ferramentas para pequenos reparos, foi transformada numa arma brutal.

Segundo testemunhas — e acredite, várias ouviram a confusão — o agressor invadiu o apartamento da vítima. Não satisfeito com a invasão, partiu para a agressão física imediatamente. Os golpes foram múltiplos e violentos, concentrados na região da cabeça. Uma cena de horror puro.

A rápida ação da PM

Quando a Polícia Militar chegou ao local, a situação ainda estava quente. O suspeito, que nem sequer tentou fugir, foi encontrado dentro do apartamento. A vítima, ensanguentada e com ferimentos graves, ainda estava consciente — milagre, considerando a brutalidade do ataque.

Os paramédicos do SAMU não perderam tempo. Prestaram os primeiros socorros no local mesmo, estabilizando a mulher antes do transporte para o Hospital Universitário da USP. Lá, a equipe médica confirmou: ferimentos sérios, múltiplos traumas, mas estado estável. Graças a Deus.

O que levou a isso?

Pelas investigações iniciais, o motivo seria ciúmes doentio. O casal já tinha terminado o relacionamento, mas o agressor não aceitava o fim. Aquela história triste e repetida que a gente vê todo dia nos noticiários — só que dessa vez, quase terminou em tragédia.

O delegado plantonista do 78° DP (São Paulo) não escondeu a gravidade do caso. "Tentativa de feminicídio qualificada", definiu. O cara foi pra cadeia na hora, e agora responde por tentativa de homicídio qualificado — feminicídio, óbvio, além de violação domiciliar e lesão corporal grave.

O martelo, a arma do crime, foi apreendido. Vai virar prova material num processo que promete ser longo — e, com sorte, vai resultar numa condenação exemplar.

Enquanto isso, a vítima se recupera no hospital. O trauma físico vai sarar com o tempo, mas o psicológico? Isso é outra história. Uma história que nenhuma mulher deveria ter que viver.