Tragédia em Porto Alegre: Homem preso por duplo homicídio contra ex-companheira e sogro
Preso por duplo homicídio contra ex-companheira e sogro em POA

Porto Alegre acordou sob o peso de mais uma tragédia anunciada. Desta vez, o cenário foi o bairro Humaitá, onde a violência doméstica mostrou sua face mais cruel na tarde de quarta-feira.

Um homem de 42 anos — cuja identidade permanece sob sigilo — não mediu consequências quando decidiu ceifar a vida de sua ex-companheira, uma mulher de 38 anos, e do pai dela, idoso de 68. Tudo aconteceu por volta das 16h, horário em que a rotina do bairro ainda fervilhava.

Testemunhas relataram à polícia pelo menos cinco disparos, sons secos que interromperam a normalidade da rua Dona Alice. A vítima mais jovem foi atingida no peito e na perna. Já o idoso… bom, este levou um tiro nas costas — um detalhe que fala muito sobre a covardia do ataque.

A fuga que não durou nada

O suspeito tentou fugir, é claro. Achou que poderia escapar impune após cometer tamanha barbaridade. Mas a Polícia Civil agiu com uma rapidez impressionante. Em questão de horas, já tinham localizado e prendero o acusado.

Ele estava escondido na casa de um familiar, imaginando que poderia evitar as consequências de seus atos. Engano grave.

"Foi uma ação rápida e coordenada", comentou um delegado envolvido no caso, que preferiu não se identificar. "O trabalho de inteligência e a cooperação das testemunhas foram cruciais".

O que se sabe sobre o criminoso?

Além da idade — 42 anos —, a polícia investiga o histórico do acusado. Há indícios de que ele já tinha passagem pela justiça, mas nada relacionado a crimes desta magnitude. Aparentemente, o motivo do crime seria uma mistura explosiva de ciúmes e possessividade, tóxicos que frequentemente alimentam tragédias como esta.

Os corpos foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias (IGP), enquanto a família tenta digerir o irreparável. Duas vidas perdidas em um piscar de olhos, um luto que jamais deveria existir.

Porto Alegre chora. E questiona: até quando precisaremos reportar casos assim?