
Doze anos após confessar o assassinato da própria esposa, um policial militar foi condenado a 21 anos de prisão em regime fechado. O caso, que chocou Pernambuco, teve seu desfecho nesta quarta-feira (12), mas as feridas na família da vítima permanecem abertas.
O crime que abalou uma família
O filho da vítima, em declaração emocionada, comparou o sofrimento da família a "um caixão que nunca foi fechado". Apesar da confissão do acusado, o processo enfrentou diversos entraves jurídicos, mantendo o agressor em liberdade por mais de uma década.
Longa espera por justiça
Durante os 12 anos entre o crime e a condenação, a família enfrentou um doloroso processo judicial:
- Recursos protelatórios da defesa
- Dificuldades na coleta de provas
- Pressão sobre testemunhas
Repercussão do caso
O julgamento final atraiu atenção nacional, destacando:
- Falhas no sistema judiciário
- Violência doméstica envolvendo agentes públicos
- Dificuldades das famílias em obter justiça
"Finalmente podemos respirar", declarou um familiar da vítima ao G1, após a sentença. O caso reforça o debate sobre eficiência da justiça brasileira em crimes de violência contra a mulher.