Pai e mãe são presos no Ceará por abuso sexual contra filhas de 4 e 6 anos — Caso choca o Cariri
Pais presos por abusar de filhas de 4 e 6 anos no Ceará

O que deveria ser um porto seguro virou um pesadelo. Na tarde desta quarta-feira (30), a Polícia Civil do Ceará prendeu um casal acusado de cometer atrocidades inimagináveis contra as próprias filhas — duas meninas de apenas 4 e 6 anos. O caso, que veio à tona após denúncias anônimas, está deixando a região do Cariri em estado de choque.

Segundo delegados envolvidos no caso, as investigações começaram depois que uma vizinha — que prefere não se identificar — ouviu gritos vindos da residência da família. "Achei estranho desde o início", contou ela, ainda visivelmente abalada. "Crianças não choram daquele jeito."

Os detalhes que deixam qualquer um sem palavras

Os agentes encontraram evidências perturbadoras:

  • Marcas físicas nas crianças que não deixavam margem para dúvidas
  • Relatos coerentes das pequenas durante os exames no IML
  • Um histórico de ausências escolares frequentes e sem justificativa

O mais revoltante? Os pais tentaram alegar que se tratava de "cuidados médicos". Só que nem o delegado mais experiente da região engoliu essa história. "Quando a crueldade vem de dentro de casa, a gente até perde o ar", desabafou um dos investigadores.

Como a justiça está agindo

Enquanto isso, as meninas foram encaminhadas para um abrigo seguro — longe daqueles que deveriam protegê-las. O juiz responsável pelo caso já determinou:

  1. Prisão preventiva para ambos os acusados
  2. Sigilo absoluto sobre a identidade das vítimas
  3. Monitoramento psicológico especializado para as crianças

E não pense que a comunidade ficou parada. Na frente da delegacia, um grupo de mulheres organizou um protesto silencioso — algumas com lágrimas escorrendo pelo rosto, outras com os punhos cerrados. "Isso aqui dói na alma", murmurou uma delas, segurando um cartaz com os dizeres: "Infância roubada nunca mais".

O caso ainda vai dar muito o que falar. Enquanto a justiça segue seu curso, uma pergunta ecoa pelas ruas de terra do interior cearense: até quando histórias como essa vão se repetir?