
O que deveria ser um porto seguro virou um pesadelo. Na tarde desta quarta-feira (30), a Polícia Civil do Ceará prendeu um casal acusado de cometer atrocidades inimagináveis contra as próprias filhas — duas meninas de apenas 4 e 6 anos. O caso, que veio à tona após denúncias anônimas, está deixando a região do Cariri em estado de choque.
Segundo delegados envolvidos no caso, as investigações começaram depois que uma vizinha — que prefere não se identificar — ouviu gritos vindos da residência da família. "Achei estranho desde o início", contou ela, ainda visivelmente abalada. "Crianças não choram daquele jeito."
Os detalhes que deixam qualquer um sem palavras
Os agentes encontraram evidências perturbadoras:
- Marcas físicas nas crianças que não deixavam margem para dúvidas
- Relatos coerentes das pequenas durante os exames no IML
- Um histórico de ausências escolares frequentes e sem justificativa
O mais revoltante? Os pais tentaram alegar que se tratava de "cuidados médicos". Só que nem o delegado mais experiente da região engoliu essa história. "Quando a crueldade vem de dentro de casa, a gente até perde o ar", desabafou um dos investigadores.
Como a justiça está agindo
Enquanto isso, as meninas foram encaminhadas para um abrigo seguro — longe daqueles que deveriam protegê-las. O juiz responsável pelo caso já determinou:
- Prisão preventiva para ambos os acusados
- Sigilo absoluto sobre a identidade das vítimas
- Monitoramento psicológico especializado para as crianças
E não pense que a comunidade ficou parada. Na frente da delegacia, um grupo de mulheres organizou um protesto silencioso — algumas com lágrimas escorrendo pelo rosto, outras com os punhos cerrados. "Isso aqui dói na alma", murmurou uma delas, segurando um cartaz com os dizeres: "Infância roubada nunca mais".
O caso ainda vai dar muito o que falar. Enquanto a justiça segue seu curso, uma pergunta ecoa pelas ruas de terra do interior cearense: até quando histórias como essa vão se repetir?