Não é todo dia que a rotina de um condomínio tranquilo no Setor Sul do Gama é interrompida por gritos ensurdecedores — mas essa terça-feira, 14, foi diferente. Por volta das 19h, a Polícia Militar foi acionada às pressas. A queixa? Um pai, em pleno acesso de fúria, agredindo o próprio filho dentro do apartamento.
Testemunhas relataram — com a voz ainda trêmula — que o homem, cuja identade ainda não foi divulgada, estava visivelmente alterado. Brigava com a criança, e a discussão escalou para algo muito pior: violência física. A PM chegou rápido, graças aos chamados dos vizinhos, que não hesitaram em intervir. Sim, ainda bem que existem pessoas que não viram as costas.
O que a polícia encontrou ao chegar foi um cenário de tensão. A criança, assustada — é claro —, e o pai, ainda sob o calor da raiva. Ele foi detido no local, em flagrante, sem direito a rodeios. Não houve resistência, mas o clima pesado pairou no ar por um bom tempo.
E agora, o que acontece?
O agressor foi levado para a 20ª Delegacia de Polícia (DP), onde a situação foi formalizada. A criança, por sua vez, ficou sob os cuidados da mãe — que não estava no local durante a agressão. A sorte é que não houve ferimentos graves, mas trauma, ah, esse fica. Quem duvida?
Casos como esse me fazem pensar: até onde vai o limite da paciência de um adulto? E o dever de proteger — cadê? A lei é clara: maus-tratos contra menores é crime, e das coisas mais sérias. A justiça precisa agir, e rápido.
Enquanto isso, a comunidade do Gama ainda comenta o caso. Uns em choque, outros nem tão surpresos assim. A violência doméstica, infelizmente, ainda é uma sombra em muitos lares — e só vem à tona quando alguém resolve fazer barulho. Literalmente.
