Numa cena que parece saída de um pesadelo, a jovem Ankita Raina — estrela em ascensão no tênis indiano — teve sua vida interrompida de forma brutal. O autor? Seu próprio pai, que disparou contra a filha no que as autoridades descrevem como "um ato de violência inexplicável".
Segundo vizinhos, os gritos ecoaram pela mansão da família por volta das 23h. "Parecia uma discussão comum, até ouvirmos os estampidos", conta um morador que pediu anonimato. A polícia encontrou três cápsulas de 9mm no local.
Carreira promissora interrompida
Ankita, que já representou a Índia em torneios internacionais, treinava para o Australian Open quando a tragédia aconteceu. Seus companheiros de equipe descrevem a atleta como "determinada como uma tigresa", mas com um sorriso que iluminava os vestiários.
O que levou um pai a cometer tal atrocidade? As investigações apontam para:
- Disputas financeiras sobre patrocínios
- Pressão excessiva por resultados
- Possíveis transtornos mentais não tratados
Psicólogos esportivos ouvidos pela reportagem alertam: "Famílias de atletas jovens muitas vezes cruzam a linha entre apoio e obsessão". Um fenômeno que, em casos extremos, pode terminar em tragédia.
O silêncio que fala volumes
Enquanto isso, a federação de tênis indiana emitiu uma nota lacônica — tão curta que chega a doer. Nada sobre medidas contra a violência no esporte, nada sobre apoio psicológico. Apenas "pesar" e "solidariedade". Como se palavras vazias pudessem preencher o buraco deixado por uma vida ceifada tão cedo.
O caso lembra outros episódios sombrios do esporte mundial, onde o sucesso a qualquer custo vira uma sentença de morte. Até quando?
