Mulher condenada a mais de 10 anos por matar e concretar marido em BH: caso chocante
Mulher condenada por matar e concretar marido em BH

O que leva alguém a tirar a vida de quem jurou amar e, pior ainda, tentar apagar qualquer vestígio como se fosse lixo? Essa pergunta ecoou no tribunal de Belo Horizonte nesta semana, quando a Justiça sentenciou uma mulher a 10 anos e 8 meses de prisão por um daqueles crimes que deixam até os mais experientes delegados de cabelo em pé.

A história — que parece saída de roteiro de filme B — começou em 2022, quando o marido da ré simplesmente desapareceu do mapa. Familiares estranharam, é claro. Marido não some assim, do nada, sem deixar rastro. A menos que... Bem, você já imagina.

O concreto que não calou

Pois é. Quando a polícia fuçou o quintal da casa do casal, encontrou um tonel de concreto com... adivinha? O corpo do infeliz. Detalhe macabro: a mulher tinha ajudado a preparar a "massa" que virou túmulo improvisado. Brincadeira de mau gosto, hein?

O delegado responsável pelo caso — que pediu pra não ser identificado — contou que a ré tentou inventar mil histórias. "Sumiu, não sei de nada", dizia ela. Mas aí, né? Quando a perícia mostrou que o concreto tinha sido feito exatamente no dia do desaparecimento, a ficha caiu.

Pena menor que a dor

Aqui vai um detalhe que faz pensar: a defesa conseguiu reduzir a pena porque alegou que o crime foi "passional". Sabe como é — briga de casal, calor do momento, essas coisas. Mas será mesmo? Colocar alguém no concreto parece coisa planejada, não acha?

O juiz, por sua vez, considerou que a mulher agiu com "frieza e cálculo". Dez anos pode parecer pouco para quem perdeu um ente querido, mas a Justiça seguiu a letra da lei. Enquanto isso, a família do morto tenta seguir em frente, carregando uma dor que nenhuma sentença vai apagar.