As câmeras de segurança não mentem — e o que captaram na noite de quinta-feira (11), em frente a uma famosa sorveteria do bairro Ponta Verde, em Maceió, é de cortar o coração. Uma mulher, ainda não identificada, foi brutalmente agredida enquanto clientes e funcionários assistiam à cena estarrecedora.
Segundo relatos colhidos pela reportagem, tudo começou com uma discussão acalorada do lado de fora do estabelecimento. A situação, que já era tensa, rapidamente escalou para a violência física. O agressor, visivelmente alterado, desferiu uma sequência de golpes contra a vítima, que tentava, em vão, se proteger.
Gerente teria sido ameaçada e assediada durante o ocorrido
Não bastasse a agressão — que por si só já é revoltante —, a gerente do local, uma mulher que preferiu não se identificar por medo de represálias, também teria sido intimidada. Ela recebeu ameaças verbais após tentar intervir no conflito. Um verdadeiro festival de covardia, não é mesmo?
Imagens que circulam nas redes sociais — e que preferimos não descrever em detalhes — mostram a intensidade dos ataques. A vítima chega a cair no chão, enquanto o agressor continua a investida. É difícil assistir até o fim.
Testemunhas ficaram em estado de choque
Quem passava pelo local naquele momento relata ter ficado paralisado. "A gente fica sem reação, é muito rápido e muito violento", contou uma moradora da região, que preferiu não se identificar. Outras pessoas chegaram a gravar vídeos, mas ninguém de fato interveio para separar a briga. Uma triste realidade que se repete em tantos casos pelo Brasil.
A Polícia Militar foi acionada, mas quando chegou ao local, tanto a vítima quanto o agressor já haviam deixado a sorveteria. Até o momento, não há informações sobre a identificação dos envolvidos ou se a mulher agredida procurou atendimento médico.
O caso — mais um na longa lista de violência contra a mulher — reacende o debate sobre a necessidade de maior segurança em pontos movimentados da capital alagoana, mesmo em bairros considerados nobres, como a Ponta Verde.
Enquanto isso, a pergunta que fica é: até quando cenas como essas serão tratadas como "mais um caso isolado"? A sensação de insegurança, definitivamente, não é ilusória.
