
O silêncio que deveria ser paz transformou-se em pesadelo. Na Rua Canaã, bairro Canaã—um lugar onde todo mundo se cumprimenta e as histórias se espalham rápido—algo terrível aconteceu. E não, não foi um acidente doméstico como alguns chegaram a pensar inicialmente.
Dona Maria das Graças Melo, 72 anos—ou simplesmente Dona Graça, como era conhecida—foi encontrada sem vida dentro da própria casa. A polícia chegou por volta das 21h de quarta-feira (11), mas acredita-se que o crime já tinha acontecido há pelo menos um dia. Que horror, não?
Os detalhes são de cortar o coração. Ela apresentava sinais claros de agressão—traumas pelo corpo—e tudo indica que sofreu uma morte brutal. A perícia técnica esteve no local até altas horas, recolhendo evidências. Nada de arrombamento, o que deixa todo mundo se perguntando: como o assassino entrou?
O que se sabe até agora
Os vizinhos—aqueles que deveriam estar dormindo—notaram que algo estava errado. Luzes acesas em horários estranhos, portas entreabertas… aquele sexto sentido de que 'tem coisa acontecendo'. Quem diria que a desconfiança deles revelaria uma cena tão triste.
A Polícia Militar isolou a área. Nada de entrar ou sair. O Departamento de Polícia Judiciária assumiu as investigações e já trabalha com algumas hipóteses—entre elas, a de que foi um assalto que saiu do controle. Sabe como é, né? Às vezes o meliante só quer o celular ou uma quantia em dinheiro, mas o pânico faz tudo virar tragédia.
Um baque na comunidade
Ipatinga não é uma cidade grande—todo mundo conhece todo mundo, ou quase. E quando uma senhora de 72 anos, frágil, é vítima de tamanha violência… a sensação é de que ninguém está seguro. Nem dentro de casa.
Os moradores estão assustados. Com razão. Muitos já falam em reforçar grades, colocar câmeras, não abrir portas para desconhecidos—medo que vira regra. É triste ter que viver assim.
O corpo de Dona Graça foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Coronel Fabriciano. Lá, a autópsia vai tentar contar a história que ela não pode narrar. Como foi, com que força, há quanto tempo… detalhes que doem, mas que são necessários.
E agora? As investigações seguem. A polícia pede que quem souber de algo—qualquer coisinha—fale. Às vezes um detalhe que parece bobo é a peça que falta no quebra-cabeça.
Enquanto isso, uma família chora. Uma cidade se pergunta como algo assim pôde acontecer. E uma senhora, que merecia tranquilidade na velhice, tornou-se símbolo de uma violência que não escolhe vítima.