
Não é segredo pra ninguém que o Ibirapuera, nosso querido parque paulistano, vem enfrentando dias tensos. Só nas últimas semanas, pelo menos três casos de agressão contra mulheres chocaram frequentadores — e a prefeitura, claro, decidiu agir. E rápido.
Dois postos de vigilância fixos, estrategicamente posicionados, começaram a operar nesta quinta-feira (22). Um fica bem na alameda principal, perto do portão 3; o outro, não muito longe do Museu de Arte Moderna. A ideia? Dissuadir qualquer tentativa de violência e oferecer um refúgio imediato pra quem se sentir ameaçado.
E como isso funciona na prática? Cada ponto é equipado com câmeras de monitoramento 24 horas, iluminação reforçada e — o mais importante — uma equipe treinada da Guarda Civil Metropolitana (GCM) pronta para intervir. Eles não estão lá só pra fazer volume: podem acionar apoio rapidamente e iniciar um primeiro atendimento.
Além da Estrutura Física: Um Alerta que Correu Rápido
Ah, e se você acha que parou por aí, engana-se. A administração do parque também espalhou — e bem! — placas informativas por todos os cantos. Elas orientam sobre como pedir ajuda, mostram os locais dos postos e ainda trazem números de emergência. Quer dizer, tentaram tapar todos os buracos.
Não dá pra ignorar o timing. A decisão saiu quase que na marra depois que relatos se multiplicaram nas redes sociais e chegaram à imprensa. Mulheres compartilhando medos, experiências assustadoras, sensação de vulnerabilidade num lugar que sempre foi sinônimo de lazer e paz.
“A gente não pode naturalizar o medo”, comentou uma frequentadora assídua, que preferiu não se identificar. “Ver essa resposta rápida até que alivia, mas o ideal era nem precisar.”
E Agora, o que Esperar?
A iniciativa, vale destacar, é temporária — mas já nasce com chance real de virar permanente. Tudo depende do resultado. Se a sensação de segurança voltar a reinar, a tendência é que fique.
Enquanto isso, a recomendação é clara: conheça os postos, memorize a localização, espalhe a informação. Às vezes, um detalhe bobo — saber pra onde correr — faz toda a diferença.
O Ibirapuera é de todos. Merece seguir sendo um lugar de alegria, e não de apreensão.