
O que deveria ser um lar virou palco de horror em Minas Gerais. Aos 22 anos, o filho de uma professora querida na região foi algemado nesta sexta-feira (26) — e o motivo é de cortar o coração: ele é o principal suspeito de ter ceifado a vida da própria mãe.
Detalhes? A polícia ainda está costurando a narrativa, mas sabe-se que o corpo da educadora foi encontrado sem vida na residência da família. Vizinhos — aqueles que ainda conseguem falar sobre o caso sem a voz embargar — contam que ouviram discussões acaloradas na noite anterior.
O que se sabe até agora
• A vítima, mulher de 47 anos, dedicou três décadas ao magistério
• O filho, único suspeito, tinha passagem por distúrbios psicológicos (segundo fontes próximas)
• Arma branca pode ter sido usada — mas laudos ainda são aguardados
"É como se o chão tivesse sumido debaixo dos nossos pés", desabafa uma colega de trabalho da professora, que pediu para não ser identificada. A escola onde lecionava declarou luto oficial de sete dias.
Repercussão e investigação
O delegado responsável pelo caso — um veterano que já viu de tudo na carreira — admitiu estar "particularmente abalado". Não é pra menos: testemunhas relatam que mãe e filho eram "inseparáveis" até pouco tempo atrás.
Psicólogos entrevistados pela reportagem alertam: casos assim, embora raros, costumam ter sinais prévios. "Quando a violência brota dentro de casa, as cicatrizes são mais profundas", reflete a Dra. Lúcia Mendes, especialista em traumas familiares.
Enquanto a Justiça prepara os autos, a cidade tenta digerir o indigesto episódio. Velas e flores começam a aparecer em frente à casa onde uma vida se apagou — e outra, possivelmente, arruinou-se para sempre.