
Imagine suportar catorze longos anos de puro inferno. Dia após dia. Essa foi a realidade brutal de uma mulher — cuja identidade protegemos — nas mãos do próprio companheiro em Campinas. A mãe dela, com a voz embargada por uma dor que nenhuma família deveria carregar, finalmente quebrou o silêncio.
E quebrou com uma força que corta como faca. Revelou que a filha sofreu — pasmem — todo tipo de abuso imaginável. Não foram só tapas ou empurrões, não. A coisa foi muito, muito mais fundo.
O Pesadelo que Não Tinha Fim
Durante a gestação, quando deveria ser cuidada e protegida, ela era agredida. Violência sexual? Também. Uma lista interminável de humilhações que teimava em se repetir. Quatorze anos se passaram assim. Quatorze.
"Ele abusava de todas as formas possíveis", desabafou a mãe, numa frase curta que carrega o peso de um mundo de horrores. Dá até um nó no estômago, não é? Como alguém consegue sobreviver a isso por tanto tempo?
O Desfecho Trágico que Todos Temiam
E então, o inevitável aconteceu. O ex-companheiro, aquele que prometeu amar e proteger, acabou com a vida dela. Um feminicídio que chocou a região e expôs, mais uma vez, a falha colossal de um sistema que — vamos combinar — ainda patina pra proteger suas mulheres.
O caso agora está nas mãos da justiça. Mas a pergunta que fica, ecoando feito um grito surdo, é: quantas ainda precisam morrer antes que a coisa mude de verdade? Campinas — e o Brasil — precisam acordar para essa guerra não declarada dentro de casa.
É de cortar o coração. E de deixar uma raiva fervendo quieto.