Condenado por feminicídio morre após passar mal em presídio de Goiás
Feminicida morre após passar mal em presídio de Goiás

Era uma daquelas histórias que deixam a gente sem ar — não só pela violência, mas pela frieza dos detalhes. O cara que, em 2021, executou a ex com um tiro enquanto ela ia de moto visitar o filho... Bem, a vida prega umas peças esquisitas. Ele morreu nesta segunda (21) no Presídio de Aparecida de Goiânia, depois de passar mal. Segundo a polícia, foi "mal súbito".

Detalhe macabro: o crime aconteceu num trecho da GO-020, estrada que ela percorria todo mês pra ver a criança. O tribunal condenou ele a 19 anos — mas nem deu tempo de cumprir um quarto disso.

A cena que ninguém esquece

Testemunhas contaram que ela ainda tentou fugir quando viu o ex armado. Não adiantou. O disparo foi certeiro, nas costas. O que se pergunta é: como alguém consegue fazer isso com quem um dia amou?

Os investigadores descobriram que ele planejou tudo. Esperou ela passar de moto, como fazia religiosamente todo fim de semana. Até escolheu um ponto sem câmeras. Calculista? Sem dúvida.

Justiça que veio... E depois?

O julgamento foi rápido pra padrões brasileiros — dois anos. A defesa tentou alegar "emoção violenta", mas os juízes não compraram. "Feminicídio qualificado", sentenciaram. Enquanto isso, o filho do casal, hoje com 8 anos, vive com avós.

E agora? A família da vítima diz sentir um "alívio amargo". Não é sobre comemoração, mas sobre aquela sensação de que alguma coisa — mesmo que pequena — se acertou no universo.

O presídio informou que acionou o IML e notificou a Defensoria Pública. Causa da morte? Ainda não divulgada oficialmente. Mas no sistema prisional de Goiás, todo mundo sabe: saúde precária + superlotação = bomba-relógio.