Era pra ser mais um dia comum em Sinop, mas o que aconteceu naquela residência do Jardim das Oliveiras vai deixar marcas profundas na comunidade. A filha da vítima – imagina só o desespero – chegou em casa e encontrou a cena que nenhuma filha deveria ver: a mãe, caída, sem vida, vítima de múltiplos golpes de faca.
As investigações da Polícia Civil apontam o dedo para um nome que não é desconhecido na região: Valdir Pereira da Silva. O cara tinha até tentado uma vaga na Câmara de Vereadores de Sinop em 2020 – não se elegeu, graças a Deus – e agora é o principal suspeito desse crime hediondo.
Detalhes que arrepiam: tudo indica que o assassino invadiu a casa da vítima. Testemunhas dizem ter ouvido barulho de discussão, mas ninguém imaginava que terminaria numa tragédia dessas. A polícia trabalha com a hipótese de que já havia uma relação entre eles – o que torna tudo ainda mais revoltante.
O suspeito sumiu do mapa
Enquanto a família chora a perda irreparável, Valdir simplesmente desapareceu. Sumiu. A Polícia Civil já emitiu mandado de prisão preventiva, mas o cara parece ter virado fumaça. Agora é vasculhar cada canto, seguir cada pista – e torcer para que a justiça não demore.
O delegado responsável pelo caso não revelou muitos detalhes – até para não atrapalhar as investigações – mas deixou claro: estão usando todos os recursos disponíveis para encontrar o acusado. E olha, numa cidade como Sinop, onde todo mundo se conhece, dificilmente ele consegue se esconder por muito tempo.
Um recado importante
Casos assim servem de alerta. A violência contra a mulher não dá trégua – e quando o agressor é alguém com pretensões políticas, a gente se pergunta: que tipo de representatividade é essa? A população está chocada, e com razão.
Se alguém tiver qualquer informação sobre o paradeiro de Valdir Pereira da Silva, é obrigação moral ligar para a polícia. Disque 197, anonimamente. Não fique calado. Enquanto ele estiver solto, outras mulheres podem correr perigo.
O caso agora está nas mãos da Justiça – e da comunidade, que não vai descansar enquanto não vir o responsável pagar pelo que fez. A memória da vítima exige isso.
