Engenheiro Enfrenta Justiça por Feminicídio de Terapeuta e Tentativa de Assassinato da Própria Filha em MT
Engenheiro réu por feminicídio e tentativa contra filha em MT

Um drama familiar de proporções devastadoras culminou em uma acusação formal que ecoa pelos tribunais de Mato Grosso. Um engenheiro, cuja identidade permanece sob a guarda da justiça, agora encara a frieza dos autos processuais como réu por dois crimes de extrema gravidade.

O cerne da questão? O suposto assassinato de sua ex-companheira, uma profissional dedicada à área terapêutica, crime este enquadrado na modalidade mais severa: feminicídio. A frieza dos detalhes é de cortar o coração. Mas a tragédia não parou por aí. No mesmo episódio de violência desmedida, teria voltado sua fúria contra a própria filha, uma criança, numa tentativa de homicídio que falhou por questões que beiram o inexplicável.

A denúncia, aceita pela 2ª Vara Criminal de Cuiabá, não deixa margem para dúvidas sobre a gravidade dos atos. A investigação, conduzida com pulso firme, pintou um quadro sombrio das relações entre acusado e vítima. Tudo indica, segundo os papéis do processo, que o crime foi alimentado por questões passionais – aquele sentimento de posse e ódio que, para alguns, parece justificar o injustificável.

O que se sabe até agora é que a terapeuta foi encontrada sem vida em sua própria residência. A pequena filha do casal, milagrosamente, sobreviveu ao ataque e tornou-se a testemunha crucial desse pesadelo. A Defesa, é claro, deve se manifestar em breve, mas a promotoria parece ter construído um caso robusto.

É um daqueles casos que faz você parar e pensar: até onde vai a sanidade humana? Como alguém supostamente racional, um engenheiro, pode cometer algo tão horrível? A violência doméstica, infelizmente, não escolhe profissão ou classe social. Ela simplesmente acontece, e o estrago que deixa é, quase sempre, irreparável.

Agora, a justiça começa a rodar sua engrenagem. O próximo passo é o julgamento, onde todas as provas serão postas a limpo. A sociedade espera, ansiosamente, por uma resposta que faça jus à dor da família e da pequena sobrevivente.