
O que era pra ser um lar virou palco de uma tragédia sem tamanho. Em Limeira, um casal acaba de ser condenado pela morte da filha de apenas 2 anos — um daqueles casos que faz você questionar até onde vai a falha humana.
A menina, cujo nome não foi divulgado (por respeito à memória, dizem), morreu em circunstâncias que beiram o inacreditável. Segundo as investigações, os pais — agora réus condenados — deixaram a criança sem cuidados básicos por longos períodos. A defesa tentou argumentar "falta de estrutura", mas o juiz não comprou a ideia.
Os detalhes que arrepiaram o tribunal
Não foi um acidente. Não foi um descuido momentâneo. O promotor deixou claro: houve padrão de negligência. A pequena apresentava sinais de desnutrição e lesões antigas — coisas que qualquer vizinho atento poderia ter notado, mas ninguém fez nada.
O juiz Carlos Eduardo Morais, conhecido por não ter papas na língua, foi taxativo:
"Isso não é pobreza, é desumanidade. Criança não é objeto que se guarda num canto e só se lembra quando convém."
E agora?
A sentença saiu pesada: 18 anos para o pai, 15 para a mãe. A plateia no fórum ficou dividida — alguns acham pouco, outros questionam se cadeia resolve algo. Enquanto isso, o caso virou pauta obrigatória nos grupos de WhatsApp da cidade.
Limeira, aquela cidade do interior paulista que normalmente só aparece no noticiário por causa da festa do morango, agora tem outro tipo de manchete. E das piores.
PS: O conselho tutelar local está sob investigação por possível omissão. Alguém aí se surpreende?