A noite de sábado em Botucatu, aquela que prometia ser mais uma noite comum no interior paulista, transformou-se num pesadelo. E olha que a gente já viu de tudo por essas bandas, mas essa história... essa história é daquelas que deixam a gente sem ar.
Por volta das 22h30, sabe como é? A cidade já começando a dormir, e num desses bairros residenciais tranquilos — desses onde todo mundo se cumprimenta na rua — o inferno decidiu dar as caras. Um adolescente de apenas 16 anos, um menino ainda, pegou uma faca e atacou o próprio pai.
E não foi sem motivo, pelo que tá circulando por aí. O homem, de 41 anos, tinha um histórico — e dos pesados. Ameaçava a esposa constantemente, criando um clima de terror dentro da própria casa. Quem diria, né? Aquele lugar que deveria ser refúgio virando campo de batalha.
O que levou ao desespero?
Testemunhas contam que a discussão começou mais cedo. O clima já estava pesado, daqueles que dá pra cortar com faca — e olha a ironia. O adolescente, vendo a mãe sendo ameaçada mais uma vez, simplesmente não aguentou. Pegou a primeira coisa que viu pela frente e partiu pra cima do pai.
Foram múltiplas facadas, segundo os peritos. O socorro chegou rápido, mas já era tarde demais. O homem não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Imagina a cena: a mãe em pânico, o filho em choque, e os vizinhos todos assustados com o barulho.
E agora, José?
O garoto foi levado pra 2ª Delegacia de Polícia de Botucatu. Lá, prestou depoimento e contou sua versão dos fatos. Disse que agiu pra proteger a mãe, que o pai estava ameaçando ela na hora. A polícia, claro, tá investigando tudo com cuidado.
Mas sabe o que é mais triste nisso tudo? É que essa tragédia poderia ter sido evitada. A família já tinha histórico de violência doméstica, e mesmo assim... Mesmo assim chegou a esse ponto extremo. A gente se pergunta: até quando?
O caso agora tá nas mãos da Justiça. O adolescente vai responder por homicídio, mas a defesa já sinaliza que vai usar a legítima defesa de terceiros. Ou seja, que ele agiu pra proteger a mãe. Vai ser um daqueles casos que divide opiniões, tenho certeza.
Enquanto isso, Botucatu tenta digerir mais essa tragédia. Porque no fim das contas, não é só uma família que foi destruída — é toda uma comunidade que se pergunta como coisas assim ainda acontecem nos dias de hoje.
