Tragédia em Família: Adolescente de 12 anos orquestra plano macabro e namorado de 25 executa mãe da jovem
Adolescente de 12 anos planeja morte da mãe na Bahia

O que leva uma criança de apenas doze primaveras a desejar a morte da própria mãe? Essa pergunta, que ecoa como um soco no estômago, está no centro de um caso tão arrepiante que parece saído de roteiro de filme de terror – mas é dolorosamente real.

Na pacata cidade de Itabuna, sul baiano, a vida de uma família foi despedaçada por uma trama que mistura violência, manipulação e uma frieza que desafia qualquer compreensão. Uma adolescente – sim, você leu certo, apenas doze anos – arquitetou meticulosamente o assassinato de sua genitora.

E o instrumento desse plano macabro? Seu próprio namorado, um homem adulto de vinte e cinco anos que, em vez de proteger a menor, transformou-se em seu braço executor.

O crime que abalou Itabuna

Na última quarta-feira (21), por volta das 19h30, o silêncio de um bairro residencial foi quebrado por gritos e depois… por um silêncio ainda mais pesado. A polícia foi acionada para uma ocorrência de lesão corporal, mas encontraram algo muito pior: um homicídio brutal.

A vítima, uma mulher de 36 anos que dedicava a vida à filha, foi atingida por múltiplos golpes na região do pescoço. A cena era dantesca – e o suspeito, pasmem, ainda estava no local, tentando se passar por… preocupado? Sim, o próprio namorado da adolescente, que fingia prestar socorro enquanto as mãos ainda estavam quentes pelo crime cometido.

A teia de manipulação

Aqui é onde o caso ganha contornos que beiram o inacreditável. Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu que não se tratava de um crime passionale momentâneo. Era coisa muito mais calculada.

Através de conversas recuperadas – essas malditas mensagens que nunca mentem – os delegados desvendaram uma conspiração sinistra. A adolescente e o namorado trocaram mensagens detalhando cada passo do plano homicida. Ela, a mandante. Ele, o executor.

E o motivo? Conflitos familiares aparentemente comuns – discussões sobre horários, saídas, aquelas brigas que toda família tem. Só que nesta família, a resposta foi… a eliminação física.

As contradições que entregaram o crime

O suspeito, é claro, tentou inventar uma história. Disse que chegou na casa da namorada e encontrou a cena do crime já consumada. Que viu dois homens fugindo. Que tentou salvar a vida da sogra.

Mas a tecnologia – ironicamente a mesma que usaram para planejar o crime – os entregou. As mensagens trocadas entre os dois contavam uma história muito diferente. Uma história de traição familiar, de lealdades doentias e de uma frieza que ainda assombra os investigadores.

"É um caso que choca pela idade da envolvida e pela gravidade dos fatos", admitiu um delegado que preferiu não se identificar. "A gente espera certas coisas de criminosos, mas não de uma criança…"

As consequências

O namorado, claro, já está atrás das grades. Foi preso em flagrante e a justiça já deu o aval para que continue lá. A adolescente… bem, aqui a coisa fica mais complexa.

Por ter doze anos – sim, apenas doze – ela foi encaminhada para uma unidade de atendimento socioeducativo. O sistema é diferente para menores, mesmo quando cometem crimes tão graves. A lei é clara, mas não torna menos perturbador imaginar uma criança nessa situação.

O que será dela? Como uma mente tão jovem pode conceber algo tão horrível? São perguntas que ecoarão por muito tempo nos corredores do fórum e nas conversas de Itabuna.

Enquanto isso, uma família destruída chora uma vida perdida de maneira tão brutal e inexplicável. E uma comunidade inteira se pergunta como não percebeu que algo tão sombrio se desenvolvia bem debaixo de seus narizes.