Eis que a prefeitura resolveu botar ordem na casa — ou melhor, nas calçadas. A partir desta sexta-feira, 13 de setembro (sim, sexta-feira 13, que nada!), começa oficialmente o cadastramento dos ambulantes em Salvador. Não é brincadeira não. É chance de ouro pra quem vive daquela correria diária, da venda de um doce, um lanche, uma lembrancinha.
Parece burocrático? Pode até ser. Mas olha só o que tá por trás: quem se cadastrar vai ter acesso a benefícios que antes pareciam distante. Carteira de trabalho assinada, por exemplo. Seguro-desemprego. Aposentadoria. Coisa séria.
Como funciona?
O processo é gratuito e vai rolar até o dia 30 de setembro. Os interessados precisam comparecer a um dos postos de atendimento — tem vários espalhados pela cidade — com documentos básicos: RG, CPF e comprovante de residência. Simples assim. Ou quase.
Ah, e tem um detalhe: é preciso comprovar que já atua como ambulante. Não adianta chegar lá do nada querendo entrar no esquema. A ideia é regularizar quem já tá na labuta.
E os que não cadastrarem?
Bom, aí a coisa pode complicar. A prefeitura já avisou que, depois do prazo, quem não tiver se cadastrado pode sofrer… digamos, “consequências”. Multas, apreensão de mercadorias — o de sempre. Mas calma, ninguém quer isso. A intenção é incluir, não excluir.
E não para por aí. Quem se registrar vai receber um crachá de identificação. Algo que, além de dar mais profissionalismo, ajuda o cliente a confiar. Afinal, todo mundo gosta de saber com quem está negociando, não é?
Uma mudança que era esperada
Há tempos a categoria pedia por reconhecimento. Salvador é uma cidade turística, cheia de vida, e os ambulantes são parte dessa identidade. Mas até então, trabalhar na informalidade era quase regra. Agora, a coisa muda de figura.
Não vai ser da noite pro dia, claro. Mas é um passo. Um começo. Algo que — quem sabe — inspire outras cidades pelo Brasil.
E aí, vai ficar de fora?
