
O sol ainda nem havia nascido direito em Água Preta, no interior de Pernambuco, quando um crime brutal chocou a cidade. Uma mulher trans — identidade ainda não divulgada — foi executada a tiros pelas costas, em um ato que mistura covardia e ódio. A cena, registrada por câmeras de segurança, é de cortar o coração.
Segundo testemunhas, tudo aconteceu rápido demais. "Ela estava indo pra casa, desprevenida. Do nada, ouvimos os disparos", conta um morador que preferiu não se identificar — medo, sabe como é? O vídeo, que correu nas redes, mostra a vítima caminhando calmamente antes de ser atingida pelas costas. Três tiros. Nem chance de se defender.
O que se sabe até agora?
A polícia ainda está no começo das investigações, mas já adianta: parece coisa de crime de ódio. "A maneira como foi executada, a frieza... Não parece briga pessoal", diz um delegado que pediu pra não ser nomeado. A vítima, segundo amigos, era querida na região. "Ela fazia parte da gente", desabafa uma amiga, com a voz embargada.
Ah, e detalhe: esse é o quarto caso do tipo na região só esse ano. Números que doem, né? Enquanto isso, na frente da delegacia, um grupo se reúne com cartazes. "Chega de mortes!" gritam. A comoção é geral.
E agora?
O corpo foi encaminhado para o IML de Caruaru. A família — que, diga-se, está arrasada — aguarda a liberação para o enterro. Enquanto isso, o movimento LGBTQIA+ da região já promete protestos. "Isso não pode ficar assim", diz uma ativista, com os olhos cheios de lágrimas e de raiva.
E você, o que acha? Até quando casos assim vão continuar sendo "só mais um número"? A gente fica aqui, torcendo — e cobrando — por justiça. Porque no fim das contas, é o mínimo. O mínimo.