
Numa cena que parece saída de um pesadelo, um bebê recém-nascido foi encontrado sozinho numa rua qualquer de Marabá, no sudeste do Pará. A mãe — que, segundo testemunhas, agia como se estivesse "possuída por algum demônio interior" — simplesmente deixou a criança ali, sem olhar para trás.
O caso, que aconteceu na última terça-feira (13), está deixando todo mundo de cabelo em pé. E não é pra menos. A polícia já sabe quem é a mulher, mas tá segurando o nome porque, veja só, ela tá internada com um surto psicótico pós-parto. Coisa séria.
O que se sabe até agora
Detalhes são escassos, mas dá pra juntar os cacos:
- O bebê foi achado por volta das 5h da manhã, enrolado num pano qualquer
- Chorava feito um gatinho molhado — sorte que um entregador de pão passou no lugar certo, na hora certa
- A mãe, segundo os vizinhos, tava "fora de si" desde o parto. Falando sozinha, dando risada sem motivo
O delegado responsável pelo caso — que pediu pra não ser identificado — soltou uma pérola: "Isso aqui não é caso de polícia, é caso de saúde pública". E tem razão. Quantas mulheres por aí não passam por isso caladas, sem ajuda?
O outro lado da moeda
Enquanto a criança tá sendo cuidada no hospital municipal — saudável, graças a Deus —, a mãe tá num leito psiquiátrico. Os médicos disseram que ela nem lembra direito do que fez. "É como se tivesse apagado", contou uma enfermeira.
Psiquiatras explicam que a psicose puerperal é rara, mas quando acontece, é daquelas coisas que viram a vida de cabeça pra baixo. A mulher pode ter alucinações, paranoia, até impulsos violentos. E o pior? Muitas vezes, a família nem percebe a tempo.
Fica a pergunta no ar: quantos casos como esse poderiam ser evitados com um acompanhamento decente depois do parto? O SUS até tem protocolo pra isso, mas na prática... bem, você sabe como é.
O caso ainda tá sendo costurado pelas autoridades. Enquanto isso, o Conselho Tutelar já entrou em cena pra decidir o futuro do pequeno. Vão ver se tem algum parente em condições de ficar com ele. Se não... bem, aí é outra história triste que a gente conhece demais.