O que era para ser mais um dia de trabalho terminou em tragédia. Uma jovem de 24 anos, cuja identidade ainda não foi totalmente revelada, foi encontrada sem vida na madrugada de quinta-feira, 18, em Londrina, no norte do Paraná. O caso, que está sendo tratado com extrema seriedade pela polícia, tem um detalhe sinistro: o provável último contato da vítima foi através de um aplicativo de mensagens usado para marcar encontros.
Segundo as primeiras informações que vazaram – e olha, a coisa é séria –, a moça saiu de casa por volta das 22h de quarta-feira. Ela teria combinado o encontro através de um app, desses que todo mundo sabe como funciona mas ninguém fala abertamente. O estranho é que ela mesma, talvez pressentindo o perigo, chegou a comentar com uma amiga: "Se eu morrer, foi o cliente". Quem diria que uma frase dita quase que de brincadeira se tornaria um presságio terrível?
O corpo foi localizado por volta das 6h da manhã seguinte, num terreno baldio na Rua Portugal, no Jardim Higienópolis. A cena era de cortar o coração. A vítima estava com as mãos amarradas e marcas de violência por todo o corpo. Os peritos não têm dúvidas: foi assassinato, e dos brutais.
O Desespero da Família e a Busca por Respostas
A família, claro, está desesperada. A irmã da vítima contou que ela simplesmente sumiu. O celular, sua ferramenta de trabalho, foi localizado longe do corpo, o que já levanta suspeitas de que o assassino tentou dificultar o rastreamento. A Polícia Civil já pegou pesado no caso e instaurou um inquérito para apurar homicídio doloso – quando há intenção de matar.
O delegado Emerson Bennert, que está à frente das investigações, foi direto ao ponto: tudo indica que o crime foi cometido por alguém que ela foi encontrar. A principal linha de investigação agora é justamente rastrear esse tal "cliente" através do aplicativo. Eles vão atrás dos dados, do histórico de conversas, de qualquer digital que leve até ele.
Um Alerta que Ecoa na Noite
Esse caso joga um holofote cruel sobre uma realidade que muitos preferem ignorar. A vulnerabilidade de trabalhadoras sexuais que usam plataformas digitais. É um jogo perigoso, onde a linha entre um cliente normal e um psicopata é invisível.
O que mais assusta é a frieza. A vítima até tentou se proteger, avisando uma amiga sobre o encontro. Mas não foi suficiente. Isso aqui serve de alerta máximo para todo mundo que usa esses apps, seja para trabalho ou para encontros casuais. A gente nunca sabe realmente quem está do outro lado da tela.
Enquanto a polícia corre contra o tempo para prender o responsável, uma família chora a perda de uma jovem que tinha a vida toda pela frente. Uma morte brutal que deixa uma pergunta no ar: até quando?
