
Era mais uma noite comum na BR-135, em Montes Claros, quando o radar eletrônico resolveu pregar uma peça em um motorista apressado. O equipamento, que muitos só lembram quando pisca aquela luz incômoda no retrovisor, flagrou um veículo passando bem acima do permitido — e o que parecia ser apenas mais uma multa por excesso de velocidade se transformou numa verdadeira enrascada para o condutor.
A Polícia Rodoviária Federal, sempre atenta, não demorou a fazer a abordagem. E foi aí que a situação descambou de vez. O tal motorista, que até então poderia sair só com uma infração no bolso, viu a coisa complicar quando os agentes descobriram que o carro — um GM Celta, prata — tinha um pequeno detalhe: era produto de furto.
Pois é, o cara não só estava correndo demais como dirigia um veículo que nem era dele. A burrice, digamos assim, foi em dose dupla. O indivíduo, cuja identidade ainda não foi divulgada, foi levado pra delegacia tão rápido quanto dirigia.
Do radar à prisão: como tudo aconteceu
O caso tem aqueles elementos que parecem saídos de roteiro de filme policial meia-boca:
- Radar flagra velocidade acima do permitido
- PRF é acionada e intercepta o veículo
- Checagem do sistema revela que o carro constava como furtado
- Motorista é detido no mesmo instante
O pior de tudo — ou melhor, o mais engraçado, dependendo do seu ponto de vista — é que se o sujeito tivesse respeitado o limite de velocidade, provavelmente teria passado despercebido. Mas a pressa, como diz o velho ditado, é inimiga da perfeição. Ou, nesse caso, da liberdade.
O que acontece agora?
O agora preso em flagrante responde por receptação — que no popular significa que ele sabia ou deveria saber que o bem era produto de crime. A pena pode chegar a quatro anos de cadeia, mais a multa pelo excesso de velocidade, é claro.
Enquanto isso, o dono legítimo do veículo deve estar se perguntando como o cara teve a cara de pau de sair dirigindo o carro roubado por aí, ainda por cima acima do limite. Algumas pessoas realmente não aprendem, né?
O caso serve de alerta — ou de exemplo do que não fazer. Dirigir veículo roubado já é ruim, mas fazer isso em alta velocidade e ainda ser pego por radar... bem, aí é pedir pra dar errado.