Operação fecha adegas irregulares em Manaus: veja onde e por quê
Adegas irregulares fechadas em Manaus

Não deu outra. Numa daquelas ações que deixam comerciante de cabelo em pé, fiscais baixaram o cacete em adegas das zonas Norte e Oeste de Manaus nesta semana. E olha que não foi pouco: pelo menos cinco estabelecimentos tomaram um belo de um pé na bunda por falcatruas que iam desde documentação furada até condições que davam nojo.

Segundo meus contatos — gente que tá por dentro do rolo —, a operação foi tão surpresa quanto chuva no deserto. Os fiscais chegaram de sopetão, com cara de poucos amigos, e meteram o dedo na ferida. Alguns lugares nem alvará tinham, imagina só! Outros tavam funcionando num esquema tão improvisado que até eu, que não sou fresco, pensei duas vezes antes de imaginar um copo de cerveja ali.

O que deu errado?

Pra você ter ideia, a lista de irregularidades era mais longa que fila de banco no dia do pagamento:

  • Falta de alvará sanitário (óbvio, né?)
  • Estoque com produtos vencidos — e alguns até mofados, credo!
  • Estrutura física caindo aos pedaços, literalmente
  • Funcionários sem treinamento nenhum, como se qualquer Zé pudesse manusear alimento

Não é à toa que um dos fiscais, que pediu pra não ser identificado, soltou a pérola: "Parece que alguns acham que lei sanitária é sugestão". E não é que ele tem razão?

E agora, José?

Os donos desses estabelecimentos — que provavelmente tão se mordendo de arrependimento — vão ter que se virar nos 30 pra regularizar a situação. Multa? Vai ter. Processo administrativo? Pode apostar que sim. E o pior: ficar com a fama de lugar sujo é pior que prejuízo no bolso.

Ah, e pra quem tá pensando "mas eu compro lá e nunca passei mal", eu te dou um conselho de amigo: sorte sua até agora. Porque com as condições que a gente viu em algumas fotos... melhor nem arriscar, né?

O que me deixa bolado é que isso acontece todo ano. Sempre tem esperto que acha que pode cortar caminho, botar a saúde dos outros em risco pra economizar uns trocados. Até quando, hein?