
O dia amanheceu diferente em Teresina. Bem cedo, ainda com aquele ar pesado típico do Piauí, viaturas da Polícia Federal já cortavam as ruas da capital. Uma movimentação que não passou despercebida — e deixou muita gente de orelha em pé.
Pois é, meus amigos. A coisa é séria. Segundo apurei com fontes que acompanham o caso, estamos falando de nada menos que 14 mandados de busca e apreensão autorizados pelo Superior Tribunal de Justiça. Quatorze! E o mais impressionante: três deles têm como alvo figuras que, convenhamos, deveriam estar do outro lado da lei.
Os investigados que surpreendem
Preparem o coração. Entre os investigados — e isso me deixa com um nó no estômago — está um desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí. Sim, você leu direito. Um magistrado de alta corte.
Mas não para por aí. Dois advogados também estão na mira da PF. Profissionais que, em tese, deveriam zelar pela legalidade. A vida prega umas peças, não prega?
E olha, a investigação não é de hoje. Segundo me contaram, tudo começou a partir de um inquérito que já corre há tempos no STJ. A suspeita? Formação de organização criminosa. Grave, muito grave.
Os detalhes da operação
Agora preste atenção nos números — eles falam por si:
- 14 mandados de busca e apreensão sendo cumpridos
- 3 alvos são autoridades e profissionais do direito
- Operação concentrada em Teresina
- Determinação direta do STJ
Curioso — e preocupante — notar que a PF ainda não divulgou oficialmente o nome da operação. Esse silêncio oficial sempre me deixa com a pulga atrás da orelha. Sabe quando você sente que tem mais coisa por trás?
O que significa tudo isso?
Pra ser sincero, casos assim me fazem refletir sobre até onde pode chegar a ousadia de alguns. Um desembargador sendo investigado por organização criminosa? É de cair o queixo.
E os advogados... Bem, a advocacia é uma profissão linda, essencial para a justiça. Mas quando alguns resolvem atravessar a linha, mancham a imagem de tantos outros que trabalham honestamente.
Enquanto escrevo esta matéria, os agentes ainda estão em campo. O sol já está alto em Teresina, mas as sombras dessa investigação prometem se estender por muito tempo. Resta saber que outras revelações surgirão nos próximos dias.
Uma coisa é certa: o STJ não costuma acordar cedo para coisas pequenas. Quando eles batem o martelo, geralmente é porque a casa já está pegando fogo.