Polícia fecha bingo clandestino com 72 computadores em prédio histórico
Bingo clandestino fechado em prédio histórico de Campinas

Operação fecha bingo ilegal em prédio histórico de Campinas

A Polícia Militar realizou na terça-feira (11) uma operação que resultou no fechamento de um bingo clandestino que funcionava dentro do antigo 7º Cartório, um prédio histórico localizado na Rua Barão de Jaguara, em Campinas, no interior de São Paulo.

Equipamentos apreendidos e valores confiscados

Durante a ação policial, foram apreendidos 72 computadores, 19 impressoras de cartelas e um sistema automatizado de jogos. O montante em dinheiro apreendido foi de R$ 621,30 em espécie, além de R$ 150 que estavam com a gerente do estabelecimento.

De acordo com o boletim de ocorrência, os funcionários tentaram justificar a atividade ilegal como sendo "legal e de caráter social". A gerente do local afirmou à polícia que não sabia quem era o verdadeiro dono do negócio e insistiu que se tratava de um "evento beneficente".

Tentativas de justificativa e documentação irregular

Os empregados alegaram que o dinheiro arrecadado com a venda das cartelas seria utilizado para pagar prêmios aos ganhadores. Já a taxa de entrada, no valor de R$ 2, teria como objetivo a compra de cestas básicas, conforme estava informado na fachada do imóvel.

Mesmo com a presença evidente de computadores e máquinas de bingo no espaço, os funcionários disseram desconhecer os equipamentos e afirmaram que as partidas ocorriam exclusivamente com cartelas físicas.

Os responsáveis pelo estabelecimento apresentaram um documento que, segundo eles, autorizava o funcionamento do bingo. No entanto, a polícia constatou que a autorização era destinada a uma ONG de São Paulo e não se aplicava àquela operação.

Desfecho da operação policial

Durante a intervenção, 78 jogadores foram liberados no local, enquanto 16 funcionários responderão judicialmente pela exploração de jogos de azar.

Segundo informações da Polícia Militar, os jogos de azar funcionavam há aproximadamente oito meses no prédio histórico. A perícia técnica foi acionada para dar continuidade às investigações do caso.