
Pois é, parece que a farra das vendas de bebidas alcoólicas pela internet está com os dias contados. A Senacon — aquela que é a voz do consumidor brasileiro — resolveu botar o pé na tábua e começou a notificar plataformas digitais que insistem em vender destilados de forma irregular.
A situação é séria, viu? Estamos falando de drinks que podem conter até 54% de álcool — coisa que, convenhamos, não é brincadeira. E o pior: muitas dessas bebidas são vendidas como se fossem inofensivas, quando na verdade representam um perigo danado para a saúde de quem consome.
O pulo do gato da fiscalização
O que muita gente não sabe — e aqui vem a parte importante — é que a Anvisa já tinha dado o veredito: bebidas com mais de 54 GL (Gay-Lussac, aquela medida de teor alcoólico) não podem ser comercializadas livremente. É como se fosse uma linha vermelha que, uma vez ultrapassada, exige autorização especial.
Mas sabe como é... tem plataforma que acha que pode dar uma de esperta e continua vendendo como se nada tivesse acontecido. Aí a Senacon — com toda a razão, diga-se de passagem — resolveu agir. E não foi de forma amena, não.
As consequências são reais
Quem descumprir as regras pode se ver em uma enrascada das grandes:
- Multas que doem no bolso — e olha que o valor pode ser salgado
- Suspensão imediata das vendas dos produtos problemáticos
- E o pior: possível interdição total da plataforma
Parece exagero? Nem um pouco. Quando o assunto é saúde pública, o negócio fica sério mesmo. A secretária Juliana Domingues — que comanda a Senacon — deixou claro que não vai ter moleza: "A gente não pode fechar os olhos para um risco tão evidente".
E olha que interessante: as notificações não são meras cartinhas educadas. Elas têm prazo para resposta — e curto, ainda por cima. As empresas têm apenas 10 dias para se explicar e, mais importante, para tirar do ar qualquer produto que esteja na mira da fiscalização.
E o consumidor nessa história toda?
Boa pergunta! A verdade é que quem compra essas bebidas online está levando gato por lebre — e pior: um gato que pode fazer mal pra saúde. Muitos produtos nem sequer têm informações claras sobre composição, origem ou mesmo os riscos que representam.
É aquela velha história: o barato pode sair caro. E quando o preço é a sua saúde, a conta não fecha para ninguém.
Agora é aguardar — e torcer para que as plataformas entendam que, quando o assunto é segurança do consumidor, não tem essa de "ah, mas eu não sabia". As regras estão aí, claras como água. Resta saber se vão cumprir por bem... ou se vão aprender na marra.