Construtora é obrigada a pagar indenização por atraso de mais de 10 anos na entrega de apartamentos no RN
Construtora indeniza clientes após 10 anos de atraso no RN

Imagine comprar um apartamento e esperar mais de dez anos para receber as chaves? Pois é, essa foi a realidade de vários clientes de uma construtora no Rio Grande do Norte. A Justiça, finalmente, deu um basta nessa situação surreal.

O caso — que parece saído de um pesadelo burocrático — virou tema de decisão judicial recente. A empresa terá que desembolsar uma grana considerável para compensar os prejuízos causados aos compradores. E olha que não foi pouco: mais de uma década de promessas não cumpridas, planos adiados e, claro, muita frustração.

O que aconteceu?

Tudo começou quando a construtora — que prefiro não nomear, mas você já sabe quem é — simplesmente deixou de cumprir prazos. E não foi um atrasozinho de meses, não. Estamos falando de anos. Muitos anos.

Os clientes, é claro, ficaram com a corda no pescoço. Alguns já tinham pago boa parte do imóvel, outros reorganizaram a vida toda em função da mudança que nunca aconteceu. E aí, meu amigo, quando a paciência acabou, partiu para a Justiça.

A decisão judicial

O juiz não teve dúvidas: a construtora agiu de má-fé. Além de ter que entregar os apartamentos (sim, mesmo depois de tanto tempo), vai pagar indenizações que variam de caso a caso. Valores exatos? Difícil dizer — depende de quanto cada um foi prejudicado. Mas uma coisa é certa: não vai sair barato.

Ah, e tem mais! A empresa também foi condenada a corrigir os valores pagos pelos clientes, atualizando tudo conforme a inflação do período. Ou seja, quem pagou R$ 100 mil lá em 2015, por exemplo, vai ter esse valor ajustado para hoje. Justo, não?

E agora?

Os afetados pelo caso — alguns já até desistiram de esperar e foram morar em outros lugares — finalmente vão receber algum alívio. Mas é aquela coisa: dinheiro não devolve o tempo perdido, né?

Pra quem tá pensando em comprar imóvel na planta, fica o alerta: pesquise MUITO sobre a construtora antes de assinar qualquer coisa. E, se possível, consulte quem já comprou com ela antes. Melhor prevenir do que ficar uma década na mão, como aconteceu aqui.

E aí, o que você acha? Acha que a Justiça foi justa ou deveria ter sido mais dura? Comenta aí!