
Numa ação que pegou muita gente de surpresa — inclusive os donos do estabelecimento —, fiscais do governo estadual deram um verdadeiro "bote" numa empresa do litoral de Santa Catarina. E não foi pouco: 14 toneladas de pescado estavam ali, tranquilamente, sem a menor condição de serem comercializadas.
Parece brincadeira, mas não é. A documentação? Inexistente. A origem do produto? Mistério. E o pior: parte do estoque já apresentava sinais de que não estava exatamente "fresquinho".
O que aconteceu?
Segundo informações apuradas, a operação foi deflagrada depois de denúncias — porque é sempre assim, né? Alguém vê, estranha e avisa. Dessa vez, deu certo. Os fiscais chegaram sem avisar e encontraram:
- Pescado armazenado em condições duvidosas (para não dizer nojentas)
- Falta total de notas fiscais ou qualquer papel que comprove a origem
- Indícios de que parte do material poderia estar impróprio para consumo
Não bastasse isso, a empresa ainda tentou — veja só — alegar que "tava tudo certo". Só que, como diria meu avô, "papel aceita tudo, mas fiscal não é bobo".
E agora?
O caso tá longe de acabar. A multa pode chegar a valores que deixariam qualquer empresário com dor de cabeça — e não é pouco. Além disso, os responsáveis podem responder criminalmente. Afinal, brincar com a saúde pública não é exatamente um "passatempo" recomendável.
Moradores da região ficaram chocados. "A gente compra achando que tá levando coisa boa, e vem isso", comentou uma senhora que preferiu não se identificar. E ela tem razão: fiscalização existe pra isso mesmo, pra evitar que situações assim virem rotina.
Enquanto isso, o pescado apreendido será destinado — pasme — à produção de ração animal. Melhor assim, porque pro prato de ninguém isso aí não serviria.