
Não é exagero dizer que a situação em Gaza está à beira do colapso. Mais de 100 organizações humanitárias — de pequenas ONGs locais a gigantes como a Cruz Vermelha — bateram o martelo: sem ação imediata, a fome em massa vai virar realidade. E quando a gente fala em fome, não é aquela sensação de estômago roncando antes do almoço. É desespero puro.
"É como assistir um trem desgovernado se aproximando", desabafa um coordenador de campo que prefere não se identificar. Os números? Assustadores. Cerca de 90% da população já pula refeições regularmente. Crianças com menos de 5 anos são as mais afetadas — e isso deveria fazer qualquer um perder o sono.
O Que Está Acontecendo?
Três fatores criaram essa tempestade perfeita:
- Bloqueio prolongado: Entrada de alimentos e medicamentos está praticamente engessada há meses
- Infraestrutura destruída: Estradas esburacadas, armazéns bombardeados — a logística virou um pesadelo
- Crise econômica: Mesmo quando há comida, os preços dispararam como foguete de São João
E tem mais: os hospitais, já sobrecarregados com feridos de conflitos, agora veem casos de desnutrição grave chegarem em levas. "É desumano", comenta uma enfermeira espanhola que trabalha no local há 8 meses. "Você segura crianças que pesam menos que um saco de arroz."
O Apelo Que Não Pode Ser Ignorado
As organizações — incluindo várias com prêmios Nobel no currículo — não estão pedindo, estão exigindo:
- Corredores humanitários abertos 24/7
- Liberação imediata de estoques de emergência
- Pressão internacional concreta (e não só discursos bonitos)
"Já passou da hora de transformar preocupação em ação", dispara o relatório conjunto, que tem um tom mais urgente que almoço de domingo na casa da sogra. O problema? Enquanto burocracias se arrastam, estômagos ficam vazios.
E você, vai ficar só olhando?