
Era pra ser mais uma terça-feira comum, sabe? Acordar cedo, colocar aquele tênis de treino e ir correr atrás dos sonhos. Mas para Geovana Alves da Silva, de apenas 26 anos, a manhã da última terça-feira (12) se transformou numa cena de pesadelo que interrompeu brutalmente uma vida cheia de planos.
Por volta das 5h30, no Residencial Bella Suíça, na região do Grande Coxipó, em Cuiabá, ela saía de casa — como sempre fazia — para mais um dia de trabalho. Personal trainer dedicada, geovana vivia pra ajudar os outros a alcançarem seus melhores objetivos. Ironia cruel do destino, hein?
E então… disparos. Rápidos, secos, precisos. Dois tiros na cabeça, segundo o boletim de ocorrência. Alguém — ou alguns — esperou pelo momento exato em que ela estava saindo. Uma execução, pra ser direto. A motivação? Mistério total. Roubo? Inimizade? Vingança? A polícia ainda está tentando conectar os pontos.
Quem era Geovana?
Mais do que uma vítima, Geovana era uma jovem cheia de luz. Amada pela família, respeitada pelos alunos e conhecida na vizinhança pela energia contagiante. Trabalhava com personal training, sim, mas também atuava como massoterapeuta. Multifacetada, como toda boa guerreira que tenta se virar nesse Brasil.
“Era uma moça muito boa, muito trabalhadora”, contou uma vizinha, ainda em choque. “Ninguém merece acordar com um barulho desses.” O clima no condomínio? Pesado. Medo e incredulidade tomaram conta de todos.
E Agora, José?
A Polícia Militar apareceu rápido no local, mas o autor — ou autores — já tinha sumido feito fumaça. Nada de armas recuperadas, nada de suspeitos presos. O caso agora está nas mãos da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que prometeu investigar a fundo.
Mas a pergunta que fica, ecoando nas ruas e nos grupos de WhatsApp: quem faria algo tão covarde? E por quê? Será que foi um alvo intencional ou mais uma vítima do acaso num país onde a violência virou rotina?
Enquanto a justiça não anda, a família e os amigos choram. Geovana não vai mais comandar aquela aula das 7h, nem vai rir no intervalo, nem vai comemorar a evolução dos seus alunos. Uma carreira inteira — uma vida inteira — interrompida na calada da manhã.
E a gente aqui, só repetindo: até quando?