
O que parecia ser mais uma manhã tranquila no Complexo do Lins, na Zona Norte do Rio, virou de cabeça para baixo nesta quinta-feira. Barulhos de fogos de artifício — aqueles que todo carioca conhece e já associa com algo errado — deram o primeiro aviso. Mas não eram fogos. Era tiroteio, e dos pesados.
Por volta das 5h30, quem estava tentando dormir já sabia: a operação policial tinha começado. E não foi pouco não. Segundo as primeiras informações que circularam — e você sabe como é, nessas horas os boatos voam —, a ação foi da Polícia Civil, com um mandado de busca e apreensão na mão.
O saldo? Nem de longe foi pequeno. Os agentes saíram de lá com:
- Três rifles de alto calibre — daqueles que a gente só vê em filme de ação;
- Pelo menos uma pistola, que já estava com o carregador cheio;
- E uma quantia considerável de drogas, ainda não totalmente contabilizada.
Não houve confirmação oficial de feridos, mas moradores relataram à imprensa que o barulho de rajadas foi intenso e durou boa parte da manhã. Alguns, é claro, ficaram assustados. Quem não ficaria?
Ah, e tem mais: uma viatura da polícia teria sido atingida durante a operação. Ninguém se feriu, mas dá pra imaginar a tensão no ar, né? Às 8h30, a situação ainda não estava 100% controlada — e o clima na região seguia de alerta máximo.
A operação faz parte de uma investigação mais ampla sobre o tráfico de drogas na área. E olha, não é de hoje que o Complexo do Lins está no radar das forças de segurança. A região é conhecida pela forte presença de facções, e operações como essa, embora arriscadas, são quase rotina — triste rotina, diga-se.
Por enquanto, a PM não divulgou detalhes sobre possíveis prisões ou se houve resistência durante as abordagens. Mas uma coisa é certa: a população local segue apreensiva. Entre o alívio de uma ação contra o crime e o medo da violência, o sentimento é ambíguo — e totalmente compreensível.