
O cenário de movimentação comercial e tradição que marca a Feira do Gado de Caruaru foi drasticamente transformado em palco de violência nesta quarta-feira. Por volta das 11h30, o barulho característico dos negócios foi substituído por disparos de arma de fogo — e o que se seguiu foi puro caos.
Testemunhas ainda sob choque relatam uma sequência assustadora: um homem, ainda não identificado oficialmente, foi alvejado por múltiplos tiros. A ação, rápida e brutal, aconteceu num dos corredores de animais, onde negociantes e compradores circulavam normalmente momentos antes.
E num detalhe que choca ainda mais, um cavalo que estava no local também foi atingido durante o ataque. O animal, segundo informações, sofreu um ferimento na pata dianteira. Imagina só — o pobre creature inocente, preso no meio de violência humana.
O que sabemos até agora?
A Polícia Militar foi acionada rapidamente, mas quando chegou ao local o(s) atiradore(s) já haviam fugido. Não há informação sobre motivação ou autoria, mas a maneira como tudo aconteceu sugere coisa planejada, sabe? Esse tipo de execução não costuma ser aleatória.
O homem foi socorrido — ou melhor, tentaram socorrê-lo — mas não resistiu aos ferimentos. Morreu no local mesmo. Uma cena trágica que vai marcar a memória de quem estava por perto.
O cavalo, pelo menos, teve mais sorte. Veterinários foram chamados para prestar atendimento ao animal. Ele foi levado para tratamento, e espera-se que se recupere. Pequeno alívio num dia tão sombrio.
Efeitos na comunidade
Caruaru não está acostumada com esse nível de violência em seus eventos tradicionais. A Feira do Gado é um dos pontos turísticos e econômicos mais importantes da região. Um espaço onde sempre prevaleceu o respeito, a negociação — não o crime.
Os feirantes e frequentadores estão assustados, e não é pra menos. Um evento que deveria ser sobre vida, negócios e cultura se transformou em cenário de morte. Isso me faz pensar: até onde a violência urbana vai alcançar?
A Polícia Civil já iniciou investigações e deve colher imagens de câmeras de segurança da região. Mas uma coisa é certa: a sensação de insegurança vai demorar a sair dali.