
Numa reviravolta que parece saída de roteiro de filme político, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) soltou o verbo contra a inclusão de um caso antigo de porte ilegal de arma no pedido de extradição que pesa contra ela. A parlamentar não economizou nas palavras: chamou a manobra de "perseguição descarada" e "teatro jurídico".
O caso remonta a 2022, quando Zambelli — sempre polêmica, nunca monótona — foi flagrada portando uma arma durante discussão com um eleitor em São Paulo. Agora, pasmem, essa velha história ressuscitou no meio de um processo totalmente diferente.
O que está em jogo?
Segundo fontes próximas à defesa da deputada, a inclusão desse episódio no pedido de extradição seria como "tentar encaixar peça de dominó em jogo de xadrez". Não faria o menor sentido, já que:
- O caso já foi arquivado pela Justiça brasileira
- Não há relação direta com o processo de extradição
- A medida parece ter claro viés político
Zambelli, que nunca foi de ficar quieta nos bastidores, disparou nas redes sociais: "É o cúmulo do absurdo! Querem me criminalizar por algo que já foi resolvido. Isso não passa de tentativa de me calar".
Repercussão no meio jurídico
Advogados ouvidos — que preferiram não se identificar — comentaram que a estratégia parece "forçada". Um deles soltou: "É como se jogassem tudo contra a parede pra ver o que cola". Outro foi mais técnico: "Juridicamente frágil, politicamente conveniente".
Enquanto isso, os apoiadores da deputada já começaram a campanha nas redes com a hashtag #ZambelliNãoCala. Do outro lado, críticos aproveitam para lembrar outros episódios controversos da carreira política dela.
Uma coisa é certa: esse caso promete dar ainda mais pano pra manga na já turbulenta cena política brasileira. Fiquemos de olho — porque, convenhamos, quando se trata de Zambelli, sempre há um novo capítulo prestes a ser escrito.