Vereador Envolvido em Briga Generalizada em Show de Hugo e Guilherme: Indiciado por Lesão Grave
Vereador indiciado por lesão grave em show musical

Imagine a cena: a música alta, a multidão animada e, de repente, tudo vira um caos completo. Foi mais ou menos isso que aconteceu na noite de sexta-feira, 13 de setembro, durante o aguardado show da dupla Hugo e Guilherme em Rondonópolis, Mato Grosso. O que era para ser uma festa virou palco de uma briga generalizada – e no centro dela, um vereador.

O parlamentar em questão, cujo nome a gente evita mencionar diretamente por questões legais (mas você provavelmente já sabe), foi indiciado por lesão corporal grave. A vítima, um homem de 41 anos, não saiu nada bem: fratura exposta no nariz e outras escoriações pelo corpo. Nada leve, convenhamos.

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Segundo a polícia, a confusão começou – pasmem – por causa de um espaço no meio do público. Algo tão banal, mas que escalou para uma agressão física das sérias. Testemunhas disseram que o vereador deu um soco no rosto do homem, que caiu no chão e ainda teria sido atingido por chutes. Uma verdadeira selvageria.

Mas é claro que a defesa do político já veio com outra história. Eles alegam que ele agiu em legítima defesa, para proteger a própria família que estava com ele no local. Conveniente, não? O problema é que as testemunhas e as imagens de vídeo que circulam por aí parecem contar uma versão bem diferente.

E Agora, José?

O inquérito foi todo concluído e encaminhado para a Justiça. Agora, cabe ao Ministério Público decidir se oferece ou não denúncia contra o vereador. Enquanto isso, ele continua solto por aí, exercendo seu mandato normalmente. Alguém aí se surpreende?

O caso levantou, e com razão, uma série de debates sobre abuso de poder e a sensação de impunidade que ronda certas figuras públicas. É aquela velha história: será que alguns se sentem acima da lei só porque têm um cargo?

O show, que deveria ser um momento de descontração, terminou com um gosto amargo e um exemplo lamentável de como a violência pode estragar tudo. E o pior: com um representante do povo no meio da bagunça.