Terenos em Crise: Prefeito Preso por Desvio de R$ 1,5 Milhão Deixa Município sem Comando
Terenos sem prefeito após prisão por desvio de R$ 1,5 mi

E aí, Terenos? A cidade tá pegando fogo — e não é no bom sentido. O que era um boato surdo nas rodas de tereré virou um terremoto político: o prefeito da cidade, figura central da administração, foi preso em flagrante nesta quarta-feira (10) acusado de desviar nada menos que R$ 1,5 milhão dos cofres públicos.

Pois é. Enquanto a população segue na labuta do dia a dia, tentando fechar as contas no sufoco, a coisa lá em cima roda solta. E olha que a história não é de hoje; segundo as investigações, o esquema vinha sendo costurado há tempos, com dinheiro público sendo direcionado pra onde não devia.

E agora, quem segura a ponta?

Com o prefeito atrás das grades — e a vice-prefeita já tendo renunciado faz tempo —, a pergunta que não quer calar é: quem assume o barco? A prefeitura simplesmente parou. Sem comando, sem rumo, e com servidores públicos olhando pra cara um do outro sem saber pra onde correr.

Não é exagero dizer que a máquina pública travou. E quando a engrenagem para, quem sente é sempre o mesmo: o cidadão.

Uma teia de irregularidades

Detalhes do esquema começam a vir à tona — e putz, é feio de ver. Desvios via notas fiscais frias, superfaturamento de serviços, contratos suspeitos... Tudo muito bem organizadinho, como se fosse parte do orçamento normal. Só que não era.

E o pior: a suspeita é de que parte desse dinheiro tenha financiado campanhas e até benefícios pessoais de aliados. Enfim, aquela velha história que a gente já cansou de ver, mas que dói cada vez mais.

A operação que prendeu o gestor foi batizada de “Operação Phoenix” — irônico, não? — e contou com mandados de busca e apreensão em vários endereços, incluindo a prefeitura e residências de envolvidos.

E o povo?

Enquanto isso, na rua, o clima é de frustração. E de preocupação. Muita gente dependia de serviços municipais que agora podem ficar parados. Idosos aguardando medicamentos, estudantes com merenda escolar em risco, obras públicas travadas… É um efeito dominó que ninguém merece.

“A gente trabalha honestamente e vê esse tipo de coisa acontecer. É de cortar o coração”, desabafa uma moradora que preferiu não se identificar. E ela não tá errada.

Resta saber se dessa vez a justiça vai ser rápida — e se alguém de fato vai assumir as rédeas da cidade antes que o prejuízo social fique ainda maior.

Por enquanto, Terenos espera. E torce para que a tempestade passe logo.