
Não deu outra. A onda de operações contra corrupção municipal chegou com tudo em Terenos, e o prefeito Rogério Alves da Silva acabou algemado na manhã desta quinta-feira (11), em uma cena que lembra muito aqueles seriados de investigação — só que, dessa vez, era real.
A operação, batizada de “Esperança”, não foi nada amena. Segundo as investigações, o gestor estaria por trás de um esquema de desvio de recursos que beiraria… prepare-se… R$ 3,5 milhões. Sim, você leu certo. Uma fortuna que, em tese, era pra ter virado asfalto, saúde, educação.
E não parou por aí. Dois secretários municipais também foram detidos — a casa caía, e todos foram levados para a Delegacia de Roubos e Furtos de Campo Grande, onde a papelada vai engrossar ainda mais o processo.
O prefeito pediu afastamento. Mas será que teve escolha?
Poucas horas depois de ser preso, Rogério Alves encaminhou um pedido de afastamento voluntário do cargo. Voluntário? Bom, diante das handcuffs e dos agentes batendo na porta, acho que a palavra “voluntário” fica um pouco… relativa, não?
De qualquer forma, com a saída dele, quem assume é o vice-prefeito, José Roberto Garcia Ferreira, conhecido como “Robertinho”. Agora ele herda não só a prefeitura, mas também a pressão de tentar recompor a confiança da população — que deve estar lá embaixo.
E as investigações? Elas não param.
A Polícia Civil adiantou que as investigações seguem a pleno vapor. E não é só em Terenos: há indícios de que o esquema pode ter ramificações em outras cidades da região. A promessa é de mais detalhes nas próximas horas — e, provavelmente, mais nomes.
Enquanto isso, a pergunta que fica é: será que isso é só a ponta do iceberg? Alguém duvida?