Turbulência no Congresso: Motta encerra sessão após oposição tomar plenário em protesto acalorado
Oposição ocupa plenário e Motta encerra sessão em meio a crise

Não foi um dia qualquer em Brasília. O plenário da Câmara virou palco de um verdadeiro cabo-de-guerra político nesta terça-feira (5), quando deputados da oposição — aqueles que sempre fazem barulho quando a coisa esquenta — resolveram transformar o local em seu território. E olha que não foi um protesto qualquer: ocuparam tudo, com direito a faixas e palavras de ordem que ecoaram pelos corredores do Congresso.

Arthur Lira, que não é exatamente conhecido por perder a pose, não titubeou. O presidente da Câmara simplesmente deu um basta na sessão, como quem diz "chega de palhaçada". Mas não parou por aí — chamou os líderes partidários para uma reunião de emergência, daquelas que prometem fumaça. O clima? Mais tenso que final de campeonato com pênaltis decisivos.

O que levou ao caos?

Ah, a pergunta que não quer calar! Tudo começou com aquela velha história: desentendimentos sobre a pauta de votações. A oposição, sempre afiada como uma faca, acusou o governo de empurrar projetos "goela abaixo" sem debate. Do outro lado, os governistas rebateram com o clássico "obstrucionismo". E assim foi, até que...

  • O plenário virou um mar de cartazes e vozes inflamadas
  • Os trabalhos legislativos simplesmente travarem — nem uma vírgula passou
  • Lira, com cara de poucos amigos, mandou todo mundo para casa (ou melhor, para a reunião de líderes)

Entre os bastidores, o que se comenta é que essa foi apenas a primeira batalha de uma guerra que promete esquentar ainda mais. Alguns deputados, aqueles que sempre têm um palpite, já falam em "crise institucional". Outros, mais comedidos, preferem chamar de "turbulência passageira".

E agora?

Bom, enquanto os líderes partidários tentam desenrolar esse novelo — e olha que não vai ser fácil —, o plenário continua vazio. A próxima sessão só deve ocorrer quando (e se) houver um acordo. Enquanto isso, Brasília respira política com aquele gosto amargo de impasse. Resta saber: até quando?

Uma coisa é certa: nos próximos dias, os holofotes estarão voltados para as negociações nos bastidores. E, convenhamos, nesse jogo de xadrez político, qualquer movimento em falso pode virar um verdadeiro terremoto.