MPF Investiga Suspeita de Superfaturamento Milionário na Gestão de Bruno Reis em Salvador
MPF investiga superfaturamento na gestão Bruno Reis

Eis que a coisa ficou séria na capital baiana. O Ministério Público Federal resolveu botar a lupa em alguns contratos de publicidade da gestão Bruno Reis — e o cheiro não tá nada bom, pra ser sincero.

Parece que alguém resolveu fazer uma festa com dinheiro público, e agora a conta chegou. Estamos falando de nada menos que R$ 700 mil que simplesmente evaporaram, segundo as investigações iniciais. Uma grana que, convenhamos, faria falta em qualquer lugar, mas especialmente numa cidade com tantas carências.

O que exatamente está sendo investigado?

O cerne da questão são dois contratos — aqueles documentos chatos que ninguém lê, mas que custam uma fortuna — assinados com uma tal de Rede Comunicação. A empresa teria recebido R$ 1,2 milhão por serviços de publicidade entre 2022 e 2023. Só que tem um probleminha: segundo os procuradores, o valor real deveria ser de apenas R$ 500 mil.

Diferença de R$ 700 mil? É dinheiro pra caramba! Dá pra construir um monte de coisas, imagina só.

E como descobriram essa suposta maracutaia?

Ah, aí é que tá o pulo do gato. O MPF não acorda um dia e decide investigar à toa. Eles basearam suas suspeitas em — segura aí — laudos periciais que analisaram os tais contratos com lupa de aumento. E não foi só uma análise superficial, não. Os peritos compararam os valores pagos pela prefeitura com o que seria cobrado no mercado, e a diferença foi tão gritante que até leigo perceberia.

O mais curioso? A tal Rede Comunicação nem se deu ao trabalho de apresentar planos de mídia detalhados. Tipo, recebeu milhões sem nem mostrar direito onde o dinheiro seria aplicado. Conveniente, não?

E o prefeito, onde entra nessa história?

Bruno Reis, claro, nega qualquer irregularidade. Mas o MPF quer saber exatamente qual foi o papel dele nesse teatro todo. Será que assinou sem ler? Ou pior: será que sabia dos valores inflados?

É aquela velha história: quando a casa cai, todo mundo diz que não sabia de nada. Mas alguém tem que responder por R$ 700 mil que sumiram — dinheiro esse que poderia estar melhorando escolas, hospitais, ou quem sabe até o trânsito caótico da cidade.

O que me deixa pensando: será que essa é a ponta do iceberg? Investigação do MPF normalmente não para no primeiro suspeito que aparece. E Salvador, com toda sua complexidade política, sempre foi um caldeirão de surpresas.

E agora, José?

O caso segue sob sigilo, como quase tudo que envolve dinheiro público e suspeitas. Mas uma coisa é certa: os procuradores não vão deixar barato. E a população, coitada, fica só olhando mais esse capítulo da novela "Dinheiro Público: Para Onde Ele Vai?".

Enquanto isso, Salvador segue sua vida — com seus encantos, seus problemas, e agora, mais uma sombra de dúvida sobre como seus impostos estão sendo gastos. Resta torcer para que a verdade apareça, seja ela qual for.