
Eis que o Ministério da Justiça resolve acender o pavio — mas apaga rápido, como quem joga um balde de água em fogo de palha. Na tarde desta quarta, um vídeo bombástico contra Visa e Mastercard apareceu no canal oficial. Duração? Menos que um piscar de olhos.
O conteúdo — que nem deu tempo de viralizar — criticava as taxas cobradas pelas gigantes de cartões. Uma investida direta, sem meias palavras. Mas, pasme: em questão de minutos, sumiu do mapa. Apagado. Como se nunca tivesse existido.
O que diabos aconteceu?
Fontes do governo (daquelas que falam sob condição de anonimato, claro) soltaram que foi "erro técnico". Ah, a velha desculpa que cai como luva em qualquer situação embaraçosa. Mas será?
Detalhe curioso: o vídeo surgiu logo após reunião tensa entre executivos das bandeiras e o próprio ministério. Coincidência? Difícil acreditar. Parece mais aquela jogada de quem testa limites — e recua ao sentir o chão tremer.
As peças do tabuleiro
- Timing suspeito: Exatamente quando o debate sobre taxas explode no Congresso
- Conteúdo explosivo: Comparações diretas com modelos internacionais, sugerindo abusos
- Sumiço relâmpago: Quase como se alguém tivesse pisado em tomate e corrido para limpar
O mercado financeiro — esses caras que têm radar para qualquer vento contrário — já começou a chiar. "Inapropriado", "intervencionismo" e "sinal preocupante" foram alguns dos termos que pipocaram em notas oficiais. Nada como um pouco de polêmica para esquentar o dia, não?
E você, o que acha? Jogo de cena ou verdadeiro lapso que escancara tensões? Uma coisa é certa: quando governo e sistema financeiro entram nesse cabo-de-guerra, o consumidor fica ali no meio — sem saber muito bem em quem acreditar.