
Não é todo dia que se vê o cenário político brasileiro ferver de uma maneira tão… digamos, teatral. A última sexta-feira foi daquelas que vai ficar na memória — para alguns, como uma celebração eufórica; para outros, como um capítulo amargo.
O que aconteceu? Bom, o ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado — e aí, é claro, a reação foi imediata. Mas não falamos de qualquer reação. Falamos de uma comoção que varreu as redes, os grupos de WhatsApp, as mesas de bar e, claro, os corredores do poder.
Uma Onda de Comemoração
Parecia quase um carnaval fora de época. Figuras proeminentes da esquerda — políticos, artistas, influenciadores — não disfarçaram a satisfação. Postagens, stories, threads… tudo tomado por um tom de vitória. Algo como: “A justiça chegou”.
Mas vai além do digital. Em Brasília, o clima era palpável. Sussurros nos gabinetes, sorrisos contidos, apertos de mão mais demorados. Algo mudou no jogo — e todo mundo percebeu.
Os Números por Trás do Barulho
Dados coletados por veículos independentes mostram um pico absurdo de menções positivas relacionadas à esquerda nas horas seguintes ao anúncio da condenação. Não foi algo orgânico — foi estratégico, coordenado, quase um movimento de guerra narrativa.
E olha, guerra mesmo. Porque do outro lado, o silêncio. Um silêncio pesado, cortado apenas por notas de repúdio e declarações isoladas. A direita parecia atordoada — e a esquerda, é claro, soube capitalizar.
Não Apenas uma Condenação — Um Símbolo
Para muitos, a condenação de Bolsonaro não é apenas uma questão jurídica. É simbólica. Representa um recado — um “até aqui” coletivo. E a esquerda entendeu isso na hora.
Mas será que a celebração é só sobre justiça? Ou tem um gosto de vingança? Difícil dizer. O fato é que a polarização — ah, a polarização — segue mais viva do que nunca.
E no meio disso tudo, o Brasil observa. Uns comemoram, outros lamentam. E o resto? Bom, o resto tenta entender o que realmente significa tudo isso para o futuro do país.
Uma coisa é certa: sexta-feira não foi um dia qualquer. Foi um daqueles dias que redefine coisas — alianças, narrativas, esperanças. E medos.