Bolsonaro em prisão domiciliar: o que muda com a tornozeleira eletrônica?
Bolsonaro em prisão domiciliar com tornozeleira

Não é todo dia que um ex-presidente da República passa a usar um acessório tecnológico no tornozelo. Mas, como dizem por aí, a Justiça tarda, mas não falha — e agora Jair Bolsonaro está sob vigilância 24 horas por dia.

A decisão, tomada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, pegou muita gente de surpresa. Não que fosse totalmente inesperada — afinal, o processo já vinha esquentando há meses —, mas ninguém imaginava que o ex-mandatário acabaria mesmo com um dispositivo de monitoramento.

Como funciona a tornozeleira?

Parece coisa de filme de espionagem, mas é pura realidade:

  • O aparelho emite sinais de GPS a cada minuto
  • Qualquer tentativa de remoção dispara alertas imediatos
  • Se Bolsonaro sair do perímetro autorizado, a polícia é acionada automaticamente

Nada de passeios noturnos ou viagens relâmpago sem aviso prévio. O ex-presidente agora tem horário para chegar e sair — quando autorizado, claro.

Reações à decisão

Enquanto aliados falam em "perseguição política", o Ministério Público comemora a medida como "necessária para garantir a investigação". Nas redes sociais, a polarização foi instantânea:

— "Finalmente!" comemoram alguns.

— "Absurdo sem precedentes!" protestam outros.

Já os advogados de defesa — esses não perderam tempo — já anunciaram recursos. Dizem que vão "até as últimas consequências" para reverter a situação. Mas, por enquanto, o dispositivo está lá, firme e forte.

E agora?

Bolsonaro segue em sua casa no Rio de Janeiro, com restrições que incluem:

  1. Proibição de contato com outros investigados
  2. Limitação de deslocamentos
  3. Obrigação de comparecimento periódico à Justiça

O caso ainda deve dar muito pano pra manga — ou melhor, muito metal pro tornozelo. Enquanto isso, o Brasil acompanha mais um capítulo dessa novela política que parece não ter fim à vista.