Autor do 'punhal verde e amarelo' revela: plano para assassinar Lula e Moraes era 'pensamento digitalizado'
Autor do "punhal verde e amarelo" revela detalhes de trama golpista

O caso que está deixando o Brasil de cabelo em pé ganhou novos capítulos surrealistas. O tal do "punhal verde e amarelo" — sim, esse mesmo que virou piada nas redes sociais — agora está no centro de uma trama que parece saída de um roteiro de filme B.

O indivíduo, cujo nome a gente evita citar pra não dar ibope, soltou uma pérola durante os interrogatórios: o suposto plano para eliminar o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes não passaria de "pensamento digitalizado". Traduzindo do juridiquês: "era só uma ideia maluca que a gente trocava no zap".

Entre a fantasia e o crime

Os investigadores, claro, não estão comprando essa história. Encontraram nas profundezas da dark web — aquela parte da internet que sua avó acha que é só meme — conversas que beiram o absurdo. De planos minuciosos a listas de alvos, o material daria um ótimo roteiro de suspense político, se não fosse assustadoramente real.

O acusado, que parece ter assistido muitos filmes de ação, alega que tudo não passava de "análise de riscos". Tipo aqueles papos de boteco depois da terceira cerveja, só que com mais consequências.

O que dizem as provas?

  • Mensagens cifradas com linguagem militaróide
  • Diagramas que parecem feitos por um aspirante a estrategista
  • Referências a grupos extremistas internacionais
  • Um certo fascínio por teorias da conspiração

Juristas ouvidos pela reportagem — aqueles que ainda não fugiram para as montanhas — divergem. Uns falam em crime consumado, outros em mera bravata de internet. O fato é que o STF não está brincando de polícia e ladrão.

Numa reviravolta digna de novela das nove, descobriu-se que o tal "punhal" era mais metafórico do que o Excalibur do Rei Arthur. Mas, como diz o ditado, até relógio parado acerta duas vezes por dia — e ninguém quer testar essa teoria com ameaças à democracia.

Enquanto isso, nas redes sociais, a polarização segue seu curso. De um lado, os que veem golpe em tudo. Do outro, os que acham tudo exagero da mídia. No meio, o Brasil real, tentando entender se isso é sério ou só mais um episódio da nossa política surreal.