Imagina só: você vai à feira livre comprar legumes e verduras fresquinhas e se depara com um verdadeiro arsenal à venda, como se fosse coisa mais normal do mundo. Pois é exatamente isso que estava acontecendo em Salesópolis, e a situação só não ficou pior porque a polícia resolveu dar uma passadinha por lá.
Na última quarta-feira, um cidadão de 46 anos foi flagrado vendendo itens que mais pareciam saídos de um filme de ação — e dos violentos, diga-se de passagem. A gente tá falando de espadas, facas de todos os tipos e tamanhos, e o que é pior: munição de calibre .38. Tudo exposto ali, na maior cara de pau, como se fossem produtos comuns de feira.
Operação surpresa pega comerciante desprevenido
Parece que o sujeito achou que ninguém ia notar, né? Mas a Polícia Civil, sempre de olho, recebeu uma denúncia anônima — aquelas que a gente sabe que funcionam — e foi conferir de perto a história. Chegando lá, os agentes se depararam com uma cena que daria arrepios em qualquer um: diversas armas brancas e as tais munições expostas pra venda, sem qualquer tipo de autorização, é claro.
O mais impressionante — ou talvez o mais assustador — é que o local fica bem próximo de uma escola. Sério mesmo, a poucos metros de onde crianças estudam e brincam. Dá pra acreditar?
O que foi apreendido no local
- Espadas de diversos modelos — algumas daquelas que parecem ter saído de filmes medievais
- Facas de caça, de cozinha e outras que nem dá pra definir o uso
- Munições calibre .38, que obviamente não servem pra caçar jabuti
- Todo o material estava exposto como se fosse produto comum de feira
O delegado Marcelo Aparecido Rosa, que coordenou a operação, foi bem direto: "A comercialização desses materiais, principalmente próximo a escolas, representa um risco enorme para a segurança pública". E olha que ele nem exagerou — pelo contrário, até que foi comedido na avaliação.
E agora, o que acontece?
O homem, cuja identidade não foi revelada — mas que certamente não vai esquecer esse dia tão cedo — foi levado pra cadeia ali mesmo, preso em flagrante delito. A justiça já deve estar se mexendo, e ele responde por posse e comércio ilegal de armas. Se condenado, a coisa pode ficar feia — e com razão, diga-se de passagem.
Enquanto isso, o material apreendido foi todo encaminhado pra perícia. Vão analisar cada item com cuidado, porque quem vende esse tipo de coisa geralmente não para por aí — é como encontrar a ponta de um novelo bem embolado.
O caso serve de alerta, né? A gente nunca sabe o que pode estar rolando ali na feira do bairro, naquele comércio aparentemente inocente. E pensar que tem gente que acha normal vender armas como se fossem bananas... O mundo tá mesmo perdendo a noção.
