Que ironia do destino! Suspeito de vender armas é preso após alegar falsamente próprio assalto na Grande SP
Suspeito de vender armas preso por falso roubo em SP

Imagina só a cena: um cara vai até a delegacia para registrar um suposto assalto, achando que tá sendo esperto, e acaba sendo preso por um crime completamente diferente. Pois é, a vida prega umas peças dessas às vezes.

Foi exatamente o que aconteceu com um homem de 42 anos em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. O sujeito — cujo nome a gente não pode divulgar por questões legais — tentou dar uma de esperto na polícia, mas o tiro (sem trocadilho) saiu totalmente pela culatra.

O plano que deu errado

Tudo começou quando nosso "esperto" resolveu fazer um boletim de ocorrência alegando que seu carro havia sido roubado. Só que os investigadores da 2ª Delegacia de Polícia de Mogi das Cruzes não nasceram ontem. Eles notaram umas inconsistências na história — aqueles detalhes que não batem, sabe como é?

Em vez de engolir a versão do cidadão, os delegados decidiram fuçar um pouco mais. E olha, que fuçada produtiva! As investigações revelaram indícios bastante sólidos de que o tal cidadão não era exatamente um comerciante modelo.

Da vítima à suspecto

O que era para ser uma simples ocorrência de roubo se transformou numa investigação completa sobre comércio ilegal de armas. A polícia conseguiu um mandado de busca e apreensão para vasculhar a casa do indivíduo.

E não é que encontraram material suficiente para sustentar as suspeitas? A operação aconteceu na quarta-feira (10) e resultou na apreensão de vários itens que, digamos, não são exatamente para colecionar.

O que a polícia encontrou

Durante a busca, os agentes localizaram:

  • Munições de vários calibres — e não eram poucas
  • Carregadores que, convenhamos, não são para armas de airsoft
  • Um colete balístico, daqueles à prova de balas (óbvio)
  • Diversos acessórios que deixaram pouco espaço para dúvidas sobre as atividades do sujeito

O mais irônico? O tal carro "roubado" foi localizado intacto, estacionado bem pertinho da casa dele. Que coincidência, não?

As consequências

O indivíduo foi detido na hora e agora responde por comunicação falsa de crime — basicamente, inventar que foi vítima de algo que não aconteceu. Mas isso é o de menos perto do que vem por aí.

As investigações sobre o comércio ilegal de armas continuam a pleno vapor. Os delegados estão trabalhando para descobrir a extensão dessa operação e, quem sabe, identificar outros envolvidos.

O caso tá sendo tratado com bastante seriedade pela polícia, até porque tráfico de armas não é brincadeira — é crime grave, com pena de reclusão de 4 a 8 anos, além de multa.

E pensar que tudo começou com um boletim de ocorrência falso... Às vezes o criminoso cai sozinho, basta dar tempo ao tempo.