Sumiço em Viagem: Esposa Mantém Fé Viva Após Homens Desaparecerem Indo Cobrar Dívida no PR
Sumiço em viagem: esposa mantém fé após desaparecimento

Era pra ser uma viagem rápida, coisa de um dia só. Dois homens saindo de Fernandópolis, no interior paulista, rumo ao Paraná para resolver uma questão de dinheiro. Mas o que deveria ser um trajeto simples se transformou num pesadelo que já dura dias.

Vanessa Cristina Donatti está vivendo um daqueles dramas que a gente só vê no cinema. Seu marido, Carlos Henrique de Almeida, de 37 anos, e o cunhado, Edson Donatti, sumiram sem deixar rastro. O último contato? Uma ligação rápida na quarta-feira, dizendo que estavam quase chegando ao destino.

E desde então… silêncio.

"A gente não sabe nem por onde começar a procurar", desabafa Vanessa, com a voz embargada por uma mistura de preocupação e teimosia. "Mas eu me recuso a acreditar que algo ruim aconteceu. Prefiro pensar que talvez tenham tido algum problema com o carro, ou com o celular…"

Os Detalhes que Não Fecham

Os dois homens foram vistos pela última vez entrando em um Fiat Pulse preto, placa da cidade de Fernandópolis. O destino era Cambará, no norte do Paraná – um trajeto de aproximadamente 500 km que deveria ter sido cumprido em algumas horas.

Mas aqui que a coisa fica estranha: segundo a família, eles iam cobrar uma dívida. Algo em torno de R$ 5 mil. Não era uma fortuna, mas também não era troco de pinga. Será que essa cobrança escalou para algo perigoso? A polícia já foi acionada e investiga todas as possibilidades.

Incluindo, é claro, a hipótese de que tenham sofrido algum acidente na estrada. As rodovias entre SP e PR não são exatamente um tapete de rosas, e com as chuvas dos últimos dias… bem, tudo é possível.

O Desespero que Convive com a Fé

Enquanto as horas viram dias, a família faz o que qualquer um faria: apela nas redes sociais, corre atrás de qualquer pista, vive no telefone com autoridades. E claro, se agarra à esperança como um náufrago se agarra a um pedaço de madeira.

"Eu ainda estou com fé", repete Vanessa, como se precisasse convencer a si mesma. "Sei que eles vão voltar. Preciso acreditar nisso."

Mas a realidade é dura: não há transações nos cartões, nenhum sinal dos celulares, nenhum amigo ou conhecido que tenha notícias. É como se a terra tivesse engolido os dois.

E Agora?

A Polícia Civil de Fernandópolis assumiu o caso e já está de olho nas câmeras de vigilância das estradas. Será que aparecem no pedágio? Em algum posto de gasolina? Alguém viu algo?

Enquanto isso, a família pede ajuda. Se você estava pela região na quarta-feira, se viu algo, ouviu algo… qualquer coisinha pode ser importante. Às vezes é um detalhe bobo que abre a porta de um mistério desses.

O fato é que duas famílias estão aí, com o coração na mão, esperando por uma ligação. Torcendo para que seja apenas um mal-entendido. Porque no fundo, todo mundo sabe: o pior não é a notícia ruim. É o silêncio.